Os números da pandemia nos últimos dias em Lisboa têm preocupado, mas a verdade é que o "padrão" da pandemia está "diferente", conforme referiu a ministra da Saúde, Marta Temido, na sexta-feira, depois de uma reunião com os especialistas no Infarmed. Ainda assim, importa sublinhar que a "doença continua". 

Sempre a par da atualidade, o Notícias ao Minuto avaliou os momentos fundamentais desta semana que são transversais a vários setores. Conheça-os através dos principais números.

• Empresas podem pedir compensação pelo aumento do salário mínimo até 9 de julho

As empresas já podem pedir a compensação pelo aumento do salário mínimo nacional (SMN), tendo até ao dia 9 de julho para o fazer. A plataforma para pedir o apoio já está disponível e a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) explica como é que as empresas o podem fazer. 

• Teletrabalho continua obrigatório em todo o continente até 13 de junho

O teletrabalho vai manter-se obrigatório em todos os concelhos de Portugal até 13 de junho, coincidindo com a prorrogação da situação de calamidade, precisou fonte do Governo. "As regras atualmente em vigor em Resolução de Conselho de Ministros são prorrogadas por mais duas semanas", disse à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

• Portugal recebe mais 2.410 milhões ao abrigo do instrumento SURE

A Comissão Europeia disponibilizou, na terça-feira, 14.137 milhões de euros a 12 Estados-Membros da UE no âmbito da sétima parcela do apoio financeiro ao abrigo do instrumento SURE, entre os quais 2.410 milhões para Portugal. 

• Resposta à pandemia e impacto da 3.ª vaga agravam défice em 3.148 milhões

Até abril, as Administrações Públicas (AP) registaram um défice de 4.845 milhões de euros em contabilidade pública, traduzindo um agravamento de 3.148 milhões de euros face ao período homólogo, de acordo com os dados da execução orçamental. Em comunicado, o Ministério das Finanças disse que este comportamento é "explicado pelo impacto do confinamento e da resposta à pandemia, incluindo as medidas extraordinárias de apoio direcionadas a famílias e empresas". 

• Consumidores vão descontar IVAucher (até 50%) entre outubro e dezembro

O ministro das Finanças, João Leão, disse que o crédito acumulado pelos consumidores através do IVAucher entre junho e agosto vai poder ser descontado entre outubro e dezembro, podendo o valor acumulado pagar 50% dos novos consumos.

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