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Ministro responde: Ryanair "não tem de interferir nas decisões soberanas"

Declarações do gabinete de Pedro Nuno Santos vêm no seguimento de um comunicado do presidente da Ryanair, sobre um encontro que ambos tiveram esta manhã.

Ministro responde: Ryanair "não tem de interferir nas decisões soberanas"
Notícias ao Minuto

15:43 - 26/05/21 por Notícias ao Minuto

Economia Ryanair

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, reuniu-se, esta quarta-feira, com o presidente da Ryanair, Michael O'Leary, num encontro em que o Governo diz ter passado um conjunto de "mensagens" à companhia aérea, uma das quais que não aceita "intromissões nem lições" da mesma. 

"A Ryanair é uma empresa privada e não tem de interferir nas decisões soberanas tomadas pelo Governo português. Portugal é um Estado soberano e democrático e o Governo não aceita intromissões nem lições de uma companhia aérea estrangeira que responde apenas perante os seus acionistas", pode ler-se num comunicado enviado pela tutela às redações. 

E acrescenta: o "Governo não aceita intromissões nem lições de uma companhia aérea estrangeira que responde apenas perante os seus acionistas".

Antes, Michael O’Leary disse que nessa reunião rejeitou estar numa "guerra comercial" com a companhia aérea portuguesa, rejeitando assim as declarações proferidas na semana passada pelo ministro Pedro Nuno Santos. 

"Fica claro para todos que a Ryanair se está a procurar aproveitar de uma situação difícil causada por uma pandemia para atacar um conjunto de companhias europeias de importância central para vários Estados-Membros. Perante os sistemáticos atos hostis de ataque à TAP, a Ryanair não deve esperar do Ministério das Infraestruturas e da Habitação uma atitude de cooperação ou sequer de indiferença", adianta o gabinete de Pedro Nuno Santos. 

No encontro, o responsável da Ryanair fez críticas ao investimento na TAP. O ministro responde que o "investimento na TAP é um investimento estratégico e estruturante, não apenas na companhia aérea, mas na economia portuguesa. Isto acontece porque o impacto da TAP na economia nacional ultrapassa em muito os resultados líquidos da empresa", pode ler-se. 

O Executivo conclui adiantando que a companhia aérea low-cost, para operar em Portugal, "tem de respeitar o enquadramento legislativo nacional, em particular a legislação laboral que a Ryanair teima em desrespeitar". 

Leia Também: Ryanair sai ao ataque e rejeita estar em "guerra comercial" com TAP

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