PIB da Alemanha recua mais que estimado ao contrair 1,8%
A economia alemã contraiu-se 1,8% no primeiro trimestre face ao precedente devido ao impacto das restrições para travar a pandemia e mais uma décima do que a estimativa publicada em 30 de abril (-1,7%), foi hoje anunciado.
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Economia Alemanha
Num comunicado hoje publicado, a agência federal de estatística alemã (Destatis) refere que o ano começa com um novo contratempo, depois de no ano passado a economia alemã ter crescido no segundo semestre, registando um crescimento de 8,7% no terceiro trimestre e de 0,5% no quarto.
Em comparação com o quarto trimestre de 2019, que precedeu a crise da pandemia, a economia alemã contraiu-se 5,0%, adianta a Destatis.
As restrições para conter a pandemia tiveram um impacto significativo no consumo privado, que entre janeiro e março deste ano se contraiu 5,4% face ao quarto trimestre de 2020, enquanto a despesa pública aumentou ligeiramente, 0,2%, no período em análise.
O investimento na construção, com um aumento de 1,1%, teve um efeito positivo, enquanto os investimentos em equipamento - especialmente maquinaria, dispositivos e veículos - recuaram 0,2% face ao trimestre anterior.
Entretanto, o comércio externo cresceu no primeiro trimestre do ano, com as importações de bens e serviços a aumentarem 3,8%, nomeadamente mais do que as exportações, que subiram 1,8%.
Em termos homólogos, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,4% no primeiro trimestre e 3,1% em dados corrigidos das variações sazonais e de calendário.
A procura interna continuou a ser consideravelmente inferior à registada no primeiro trimestre de 2020, particularmente em termos de consumo privado, que se contraiu 9,1%.
O investimento também não deu um impulso positivo à economia e caiu 0,7% em equipamento e até 1,6% na construção.
Apenas a despesa pública, com um aumento de 2,5% em termos homólogos, e a procura externa contribuíram para que a contração não foi maior.
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