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Alexandre Fonseca: "Altice Portugalvolta a dar provas da sua resiliência"

O presidente executivo da Altice Portugal afirma que o grupo "volta a dar provas da sua resiliência" num trimestre marcado pelo confinamento, mas avisa que o futuro do país "encontra-se comprometido", apontando o atraso do leilão 5G.

Alexandre Fonseca: "Altice Portugalvolta a dar provas da sua resiliência"
Notícias ao Minuto

08:36 - 25/05/21 por Lusa

Economia Altice

"Num trimestre marcado por um novo confinamento total, a Altice Portugal volta a dar provas da sua resiliência, bem patente no desempenho financeiro e operacional, que reforça a sua liderança absoluta em todos os serviços de telecomunicações", refere Alexandre Fonseca, citado em comunicado.

"Fechámos o primeiro trimestre com um crescimento homólogo das receitas de 5,1%, atingindo 549,1 milhões de euros e com o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] a fixar-se em 204,3 milhões de euros, e dentro das previsões", salienta o gestor, apontando que "este desempenho resulta da manutenção de um rigoroso controlo de custos e do aumento contínuo da nossa base de clientes nos segmentos de consumo e serviços empresariais".

Destacou ainda o investimento "no reforço e expansão das redes e no apoio a áreas primordiais como a saúde, a educação e a proteção social", que "continuou a ser uma das prioridades" da Altice Portugal no trimestre em análise, que atingiu 111,3 milhões de euros, uma subida homóloga de 6,8%.

"Sempre defendemos a igualdade de oportunidades, sem discriminação social ou de territórios, e por isso mantivemos a nossa estratégia de levar fibra ótica a todos os portugueses", sublinha, acrescentando que em "resultado deste investimento totalmente voluntário, autónomo e privado da Altice Portugal" resultou na expansão da rede de fibra ótica, que contava no final de março com um total de 5,7 milhões de casas passadas.

"No entanto, apesar deste investimento ímpar que coloca Portugal como líder mundial na cobertura de redes FTTH ('Fiber To The Home'), o futuro do país encontra-se comprometido, com o atraso do leilão do 5G que se arrasta no tempo, há mais de três meses, mais precisamente 100 dias úteis de leilão em Portugal", aponta Alexandre Fonseca.

"O ambiente regulatório adverso e imprevisível e a forma como está a ser conduzido um dos 'dossiês' mais importantes dos últimos tempos para o futuro e competitividade da economia, colocam Portugal na cauda da Europa, como um dos três únicos países sem serviço comercial 5G", sublinha.

E "este quadro regulatório sem precedentes, agravado pela ausência de visão estratégica nacional para o setor, é grave e preocupante, tendo já consequências irreversíveis a nível económico, social e tecnológico, pondo mesmo em causa a manutenção dos nossos compromissos com o país na inovação e investimento", prossegue.

"Assim, no atual momento, teremos de analisar todos os cenários para que, com responsabilidade, possamos proteger a sustentabilidade da Empresa dos impactos dos quais esta e o próprio setor têm sido alvo", conclui o gestor.

Leia Também: Receitas da Altice Portugal no 1.º trimestre sobem 5,1% para 549 milhões

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