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"Continuará a haver sequelas" no mercado de trabalho, diz Gentiloni

 O Comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, defendeu hoje, em Lisboa, que o emprego "é um desafio imenso", vincando que, apesar da recuperação perspetivada, "continuará a haver sequelas" no mercado.

"Continuará a haver sequelas" no mercado de trabalho, diz Gentiloni
Notícias ao Minuto

13:10 - 21/05/21 por Lusa

Economia Gentiloni

"É óbvio que o emprego é um desafio imenso e continuará a haver sequelas no mercado de trabalho", apontou, Gentiloni, que falava, em conferência de imprensa, no CCB, em Lisboa.

Este responsável adiantou ainda que o objetivo não é só uma retoma a valores de 2019, "mas um crescimento mais estável e sustentável", através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, notando que já foram entregues 18 planos de recuperação.

Para o comissário europeu é importante que os apoios dados aos trabalhadores e às empresas para mitigar o impacto da pandemia não sejam retirados de forma abrupta.

Conforme adiantou, estas ajudas geraram um défice de 7,2% na zona euro, percentagem que deverá subir a 8% este ano, segundo as últimas projeções.

"Tivemos uma recessão técnica e estamos agora a ver dados mais encorajadores e esperamos a retoma na segunda metade deste ano", acrescentou.

Durante a sua intervenção, Gentiloni mostrou-se ainda "satisfeito" por retomar os trabalhos presencialmente, situação que sublinhou ser possível através dos progressos alcançados ao nível das campanhas de vacinação.

As reuniões informais de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) e da União Europeia (Ecofin) que Portugal recebe no âmbito da presidência do Conselho da União Europeia arrancaram hoje no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

Os encontros, que se prolongam até sábado à hora do almoço e em que o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, é o anfitrião, contam ainda com a presença dos governadores dos bancos centrais europeus.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.432.711 mortos no mundo, resultantes de mais de 165 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

[Notícia atualizada às 13h39]

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