Ferroviários terminam greve de duas semanas ao trabalho extraordinário
Os trabalhadores do setor ferroviário terminaram hoje uma greve de duas semanas às horas extraordinárias, que não se sentiu porque a CP organizou as escalas com turnos de oito horas ou pagou o trabalho suplementar a triplicar, informou fonte sindical.
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Economia CP
"Esta greve acabou por cumprir o seu objetivo, que foi marcar uma posição, embora o problema de fundo não esteja resolvido", disse à agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador da Federação Nacional dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
A paralisação realizou-se em defesa da valorização dos salários e por escalas que respeitem o horário de trabalho.
Segundo José Manuel Oliveira, durante as duas últimas semanas a empresa organizou as escalas com turnos de oito horas, que é o horário normal de trabalho, e nas oficinas, "perante a recusa dos trabalhadores ao trabalho extra, foi-lhes oferecido o pagamento a triplicar".
O sindicalista prevê, no entanto, que a situação volte a agravar-se nos próximos meses, com o início do período de férias, relativamente ao uso abusivo do trabalho extraordinário.
A greve que termina às 24:00 de hoje foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), filiado na Fectras (CGTP), e serviu de preparação para uma greve de 24 horas que está marcada para dia 27, segundo José Oliveira.
O sindicato, que reivindica aumentos salariais e das restantes matérias pecuniárias, queixa-se de bloqueio negocial por parte da empresa.
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