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Dividendos: Estado recebeu 671 milhões do Banco de Portugal em 2020

Em 2020 foram entregues ao Estado 671 milhões de euros, adianta o Banco de Portugal.

Dividendos: Estado recebeu 671 milhões do Banco de Portugal em 2020
Notícias ao Minuto

11:04 - 13/05/21 por Notícias ao Minuto

Economia Banco de Portugal

O Banco de Portugal (BdP) deu 671 milhões de euros em dividendos ao Estado em 2020, de acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo supervisor da banca no Relatório do Conselho de Administração de 2020.

"O resultado apurado possibilitou a distribuição de dividendos ao Estado no valor de 428 milhões de euros. Considerando o imposto sobre o rendimento corrente, foram entregues ao Estado 671 milhões de euros", pode ler-se no documento. 

O resultado líquido do BdP foi de 535 milhões de euros, 31 milhões de euros superior ao resultado orçamentado para 2020.

"Em 2020, a pandemia da Covid-19 e as medidas de contenção adotadas levaram a uma contração sem precedentes da atividade económica e a tensões nos mercados financeiros, com repercussões para a missão do Banco de Portugal na manutenção da estabilidade de preços e na salvaguarda da estabilidade financeira", justifica o supervisor.

Para o resultado líquido, explica o BdP, contribuíram a margem de juros, no montante de 802 milhões de euros, e os resultados realizados em operações financeiras e prejuízos não realizados, no montante de -21 milhões de euros, associados à desvalorização do dólar norte-americano ocorrida nos últimos meses do ano.

No final de 2020, o balanço do Banco de Portugal totalizava 192 mil milhões de euros, um valor superior em 33 mil milhões de euros ao registado no final de 2019.

"Este aumento do balanço decorreu, essencialmente, das medidas adotadas para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a economia", justifica a entidade liderada por Mário Centeno. 

Os gastos de funcionamento totalizaram 196 milhões de euros, menos nove milhões de euros do que em 2019. Os gastos com pessoal diminuíram 5%, refletindo sobretudo o decréscimo de gastos de reformas antecipadas. Os fornecimentos e serviços de terceiros também diminuíram 5%.

[Notícia atualizada às 11h16]

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