Prejuízo do grupo de aviação IAG cai 36,6% no 1.º trimestre
O grupo de aviação IAG, a que pertencem a Iberia e a British Airways, teve um prejuízo de 1.067 milhões de euros até março, menos 36,6% do que o registado em idêntico período do ano anterior.
© Chris Jackson/Getty Images
Economia IAG
A IAG explicou que a capacidade de transporte de passageiros no primeiro trimestre deste ano continuou a ser afetada negativamente pela pandemia de covid-19, bem como por restrições governamentais e medidas de quarentena.
O grupo de aviação refere ainda que os atuais planos previstos para a capacidade de transporte de passageiros no segundo trimestre deste ano apontam para apenas 25% da capacidade de 2019, ano com o qual se comparam por ser impossível fazê-lo com o ano anterior, embora advirta que "permanecem incertos e sujeitos a revisão".
Por este motivo, o grupo IAG não faz previsões para os resultados que deverá apresentar no final deste ano.
O presidente executivo, Luis Gallego, afirmou que a empresa está a tomar "todas as medidas necessárias" para garantir a saúde financeira do negócio a longo prazo, incluindo o aumento de capital de 2.700 milhões de euros feito no ano passado, e disse também que é a intenção é de continuar a reduzir custos e aumentar a eficiência.
A receita global do grupo IAG ascendeu a 968 milhões de euros até março, cerca de 80% inferior aos 4.585 milhões de euros registados no ano anterior, devido ao corte de 88,4% verificado no segmento de passageiros, enquanto o volume de negócios de carga aumentou 42,3%.
Quanto à liquidez, o grupo IAG avança que foi reforçada para 10.500 milhões de euros no final do trimestre em análise, graças à formalização de iniciativas de financiamento e linhas de crédito.
As despesas com pessoal no primeiro trimestre caíram 612 milhões de euros na comparação com igual período do ano passado, devido sobretudo aos programas de restrições levados a cabo no ano passado, em conjunto com os "despedimentos temporários" de trabalhadores e outros programas de redução de custos temporários, que correspondem a cerca de um terço da queda, realça.
Os gastos com combustíveis, incluindo um empréstimo excecional de 62 milhões de euros, caíram 91,1%, devido à redução da capacidade operacional do grupo.
As despesas com fornecedores caíram quase 66% devido à contração da capacidade operacional, bem como, entre outros, à redução dos gastos não essenciais, conclui.
Leia Também: Covid-19. Preço dos testes para viajar limita recuperação da aviação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com