De acordo com dados provisórios divulgados hoje pela agência federal de estatística alemã (Destatis), face a fevereiro de 2020, o mês anterior à introdução de medidas restritivas para conter a pandemia do novo coronavírus, as exportações caíram 0,9% em dados corrigidos de variações sazonais e de calendário.

As vendas alemãs para países terceiros que não pertencem à União Europeia (UE) aumentaram 10,8% em março face ao mesmo mês de 2020, para 59.000 milhões de euros.

As exportações para os países membros da zona euro aumentaram 22,6% em março face ao mesmo mês de 2020, para 47.000 milhões de euros, enquanto as da UE que não partilham a moeda comum cresceram 18,1%, para 20.400 milhões de euros.

Entretanto, as exportações para o Reino Unido, que em janeiro concretizou a saída da UE, contraíram-se 13,2% em março face ao mesmo mês de 2020, para 6.500 milhões de euros.

As exportações para a China recuperaram 37,9% em março face ao mesmo mês de 2020, ao atingirem 10.300 milhões de euros, enquanto para os Estados Unidos aumentaram 8,8%, para 11.100 milhões de euros.

A Alemanha importou bens e serviços no valor de 105.900 milhões de euros em março, mais 6,5% do que no mês anterior e mais 15,5% do que no mesmo mês de 2020.

As importações do Reino Unido aumentaram 1,6% em março face a fevereiro, para um total de 3.100 milhões de euros.

A maioria das importações em março foram provenientes da China, uma economia da qual foram importados bens e serviços no valor de 11.700 milhões de euros, um aumento de 46,6% face ao mesmo mês de 2020.

As importações provenientes dos EUA aumentaram 1,5% em março face ao mesmo mês de 2020, para 6.700 milhões de euros.

A maior economia europeia acumulou um excedente comercial de 20.500 milhões de euros, contra 17.200 milhões de euros no mesmo mês de 2020.

Em dados corrigidos de variações sazonais e de calendário, o excedente comercial cifrou-se em 14.300 milhões de euros em março.

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