António Farinha Morais renuncia à gestão do BPI

O vogal do Conselho de Administração e membro da Comissão Executiva do BPI, António Farinha Morais, renunciou aos cargos e será substituído por Francisco Artur Ribeiro de Matos, segundo um comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

BPI em processo de venda de 200 milhões de euros de crédito malparado

© Reuters

Lusa
28/04/2021 13:58 ‧ 28/04/2021 por Lusa

Economia

BPI

 

Na nota, o banco informou que "António Farinha Morais apresentou, no passado dia 26 de abril, a renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração do Banco BPI, S.A. e de membro da sua Comissão Executiva".

Além disso, no "passado dia 27 de abril, e para preenchimento da vaga aberta em consequência da referida renúncia, o Conselho de Administração do Banco BPI deliberou cooptar como vogal do Conselho de Administração e membro da sua Comissão Executiva Francisco Artur Ribeiro de Matos", adiantou a instituição.

O BPI recordou que "nos termos previstos pelo n.º 4 do artigo 30º-B do Regime Geral das Instituições de Crédito e das Sociedades Financeiras, o início de funções terá lugar após a obtenção da competente autorização da autoridade de supervisão".

No dia 01 de dezembro de 2020, o Banco Central Europeu (BCE) autorizou o então presidente executivo indigitado do BPI, João Oliveira e Costa, a exercer funções e o novo Conselho de Administração foi aprovado pelo acionista único, o CaixaBank, comunicou o banco à CMVM.

O BPI deu conta de que, na sequência da autorização do BCE, dada em 27 de novembro, o CaixaBank, "na sua qualidade de acionista único" do BPI, "aprovou por deliberação unânime por escrito", designar "Fernando Ulrich para as funções de presidente e António Lobo Xavier para vice-presidente, bem como 13 vogais".

O Conselho de Administração designou João Oliveira e Costa para presidente da Comissão Executiva e os vogais António Farinha Morais, que agora sai, Francisco Manuel Barbeira, Ignacio Alvarez-Rendueles e Pedro Barreto.

O processo para a aprovação de João Oliveira e Costa como novo presidente executivo deu entrada no Banco de Portugal em maio do ano passado, sendo que o BCE tem de dar a última palavra, enquanto supervisor bancário.

 

Leia Também: CaixaBank pretende cortar mais de 18% dos seus atuais postos de trabalho

 

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