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Resultados dos dois maiores bancos moçambicanos caem quase um quarto

Os resultados líquidos do exercício de 2020 dos dois principais bancos moçambicanos caíram em quase um quarto do valor face a 2019, afetados sobretudo pela pandemia de Covid-19, de acordo com os relatórios e contas consultados hoje pela Lusa.

Resultados dos dois maiores bancos moçambicanos caem quase um quarto
Notícias ao Minuto

11:54 - 22/04/21 por Lusa

Economia Moçambique

O Millennium Bim refere que "o resultado líquido reflete a contração da atividade económica, tendo passado de sete mil milhões de meticais (94 milhões de euros) para 5,3 mil milhões de meticais (71 milhões de euros), uma redução de 23,8%".

Aquele banco indica que o seu rácio de solvabilidade se manteve "robusto, fixando-se em 43,9%, muito acima do mínimo imposto pela entidade de supervisão (definido em 12%)".

O Millenium Bim considera que "o sistema bancário nacional permaneceu sólido, resiliente e bem capitalizado para apoiar as empresas e famílias".

Com a crise económico-financeira gerada pela covid-19 e as mudanças comportamentais dos consumidores de serviços financeiros, destaca-se "a necessidade de acelerar os programas de transformação digital".

Já o banco BCI anuncia uma perda de 782,4 milhões de meticais (10,5 milhões de euros) face a 2019, ou seja, "uma redução de 22,65%".

O BCI "assumiu uma postura conservadora visando mitigar os potenciais impactos adversos da pandemia sobre o balanço, procedendo ao reforço significativo de imparidades e provisões, o que condicionou a evolução do resultado líquido, tendo o mesmo totalizado 2,6 mil milhões de meticais (35 milhões de euros)".

O rácio de solvabilidade fixou-se em 24,54% (24,98% em 2019), "estando acima dos requisitos regulamentares", acrescentou.

O BCI é detido pela Parbanca (grupo Caixa Geral de Depósitos, CGD, 51%), BPI (35,67%), CGD (10,51%), BCI (ações próprias, 2,45%) e outros acionistas (0,37%).

O Banco Comercial Português (BCP) África SGPS detém 66,69% do Millennium Bim, cuja estrutura acionista inclui ainda o Estado moçambicano (17,12%), o Instituto Nacional da Segurança Social moçambicano (4,95%), a Empresa Moçambicana de Seguros (Emose, 4,15%), a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC, 1,08%) e cabendo 6,01% a gestores, técnicos e trabalhadores.

O índice anual de importância sistémica divulgado esta semana pelo Banco de Moçambique confirmou o BCI e Millennium Bim como as duas instituições financeiras mais importantes do país.

Leia Também: Governo moçambique recusa confirmar presença de empresas de segurança

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