"Comboio tem de chegar às capitais de distrito", diz Pedro Nuno Santos
O ministro das Infraestruturas sublinha que "Portugal não é só Lisboa e Porto" e que o objetivo é que o comboio chegue a Vila Real e Bragança.
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Economia Comboio
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse esta terça-feira que é necessário que o comboio chegue a todas as cidades que são capitais de distrito, sublinhando que Portugal não é só a ligação entre Lisboa e o Porto.
"Para nós é claro que o comboio tem de chegar às capitais de distrito", disse o ministro, acrescentando que o objetivo é que chegue, no Norte do país, a Vila Real e Bragança. "Esperamos levar o comboio a Vila Real e Bragança porque Portugal não é só Lisboa e Porto", acrescentou, em declarações aos jornalistas em Paredes de Coura.
O ministro das Infraestruturas garantiu que a ligação ferroviária Lisboa-Porto-Vigo (Galiza), "é estratégica" e para começar a ser trabalhada "já", para estar concretizada "até ao final da década".
"A ligação ferroviária à Galiza é estratégica e nós queremos começar a trabalhá-la desde já. A ligação Lisboa-Porto-Vigo é para nós fundamental. (...) Privilegiamos neste momento a ligação à Galiza, região espanhola com quem Portugal tem mais relações económicas e sociais", afirmou.
A Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) saudou hoje o lançamento do Plano Ferroviário Nacional e o objetivo assumido pelo Governo de promover a sua aprovação em Assembleia da República, consagrando-o em lei.
O ministro das Infraestruturas e Habitação participou na segunda-feira no lançamento do Plano Ferroviário Nacional (PFN) que tem entre os principais objetivos a modernização da linha ferroviária, a resolução dos estrangulamentos no acesso às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, bem como a criação de um eixo de alta velocidade entre Porto e Lisboa.
Apesar de não revelar os montantes que podem estar em causa, tendo em conta que o plano ainda não está fechado, Pedro Nuno Santos adiantou que os investimentos serão superiores aos previstos no Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, que atribuiu 10 milhões de euros à ferrovia.
O ministro disse que espera, enquanto "adepto da ferrovia", que as viagens de avião com menos de 600 quilómetros desapareçam da Europa, ressalvando que, apesar da situação da TAP, caso termine a ligação Lisboa-Porto é consequência do desenvolvimento.
Questionado precisamente sobre a TAP, Pedro Nuno Santos disse hoje que "nas próximos dias, nas próximas semanas" o país vai conhecer a nova administração da companhia aérea, não confirmando nomes que têm sido avançados pela imprensa.
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