Março de 2021 com vários indicadores em níveis superiores a março de 2020
O INE lembra que a evolução se deve a um "efeito base", uma vez que a "comparação incide sobre um mês já fortemente afetado pela pandemia".
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Economia indicadores económicos
A informação já disponível revela que março de 2021 teve vários indicadores económicos em níveis superiores a março de 2020, altura em que a pandemia chegou a Portugal, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Em Portugal, a informação disponível para março revela taxas de variação homólogas positivas, após taxas negativas desde o início da pandemia. Esta evolução deve-se em grande medida a um efeito base, visto que, pela primeira vez, decorrido um ano, a comparação incide sobre um mês já fortemente afetado pela pandemia (março de 2020)", pode ler-se.
O montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais de pagamento automático na rede multibanco apresentou um crescimento homólogo de 6,2% (-17,0% em março de 2020 e -25,7% em fevereiro de 2021).
As vendas de veículos automóveis ligeiros de passageiros aumentaram 19,9% (-57,5% em março de 2020 e -59,0% em fevereiro de 2021), as vendas de veículos comerciais ligeiros aumentaram 87,7% (-51,2% em março de 2020 e -17,8% em fevereiro de 2021) e as de veículos pesados cresceram 93,9% (-46,9% em março de 2020 e +19,2% em fevereiro de 2021).
Num contexto de abrandamento da pandemia Covid-19, o indicador de confiança dos consumidores aumentou significativamente em março, após ter diminuído no mês anterior, situando-se no nível mais elevado desde abril de 2020.
O indicador de clima económico aumentou em março, contrariando a redução observada no mês anterior. Em março, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços, enquanto o indicador da Construção e Obras Públicas estabilizou.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) manteve uma taxa de variação homóloga de 0,5% em março, observando-se uma taxa de variação de 0,4% na componente de bens (0,5% em fevereiro) e de 0,5% na componente de serviços (0,6% no mês anterior).
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