É "difícil" compreender o desinvestimento na ferrovia, admite ministro
O ministro das Infraestruturas considerou hoje, em Lisboa, ser "difícil" compreender a "inteligência nacional" que levou a que o país deixasse de investir em ferrovia.

© Twitter/AnthoGonzalez56

Economia Ferrovia
"Finalmente voltou-se a falar de ferrovia como ela deve ser falada. Quando pensamos nas razões pelas quais precisamos de investir na ferrovia, é difícil compreender a inteligência nacional que levou a que tivéssemos deixado de investir na ferrovia", afirmou Pedro Nuno Santos, na sessão de lançamento do Pano Ferroviário Nacional.
Garantindo não atribuir a culpa do desinvestimento a um único partido, o governante apontou que o país tem um "problema crónico", que passa pela dependência de importações, sendo o principal componente os "combustíveis fósseis".
Neste sentido, disse não compreender como é que ainda hoje o país não tem a ferrovia eletrificada.
Por sua vez, do ponto de vista ambiental, conforme destacou, este é o meio de transporte que mais respeita o ambiente.
"Por dia, antes da pandemia, chegávamos a transportar 200 mil passageiros na linha de Sintra, com as limitações da linha", exemplificou, notando que se estas pessoas trocarem o comboio por um automóvel o custo é "abismal".
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