Os resultados negativos da companhia aérea no primeiro trimestre são equivalentes a mil milhões de euros.
Em 2020, a Delta teve um prejuízo superior a 12 mil milhões de dólares (cerca de 10 mil milhões de euros), num ano marcado pela crise no setor aéreo devido às restrições para conter a pandemia de covid-19, tendo recebido ajudas federais e limitado as perdas no quarto trimestre.
Nos primeiros três meses de 2021, as receitas caíram 60% em relação ao ano anterior, para 4,15 mil milhões de dólares, superando a expectativa dos analistas que era de 3,94 mil milhões de dólares.
O presidente executivo da empresa, Ed Bastian, afirmou que as vendas de bilhetes nas duas últimas semanas foram as mais fortes desde que a pandemia começou a afetar as viagens aéreas, há cerca de um ano.
"A nossa atividade está a mudar de rumo e a entrar numa fase de recuperação ativa", afirmou Bastian. "Vemos o negócio continuar a melhorar à medida que a confiança do consumidor aumenta", adiantou.
A companhia aérea espera regressar ao caminho da rentabilidade "no trimestre de setembro".
As reservas na Delta duplicaram entre janeiro e março, com as vendas de viagens de lazer nos Estados Unidos a recuperarem para 85% dos níveis registados antes da pandemia.
Em relação às viagens internacionais o ritmo de recuperação será mais lento. Bastian disse que, se os governos aliviarem as restrições, os voos entre os Estados Unidos e o Reino Unido podem recuperar rapidamente, mas viagens significativas para a Europa continental, Ásia e América do Sul só provavelmente daqui a seis meses ou um ano.
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