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Metro do Porto e Sindicato querem "sinistralidade zero" durante obras

A Metro do Porto assinou um acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção e Madeiras, Mármores e Pedreiras, Cerâmicas e Materiais de Construção de Portugal para garantir "sinistralidade zero" nas obras de expansão da rede, foi hoje anunciado.

Metro do Porto e Sindicato querem "sinistralidade zero" durante obras
Notícias ao Minuto

12:53 - 15/04/21 por Lusa

Economia Transportes

Numa nota divulgada na sua página oficial, a Metro do Porto refere que o acordo assinado na quarta-feira adquire particular relevância tendo em conta que, nestes trabalhos, estarão envolvidos milhares de trabalhadores, atestando, ao mesmo tempo, o compromisso da empresa com a total segurança dos que com ela colaboram.

"Queremos dar o exemplo na relação com os trabalhadores envolvidos nesta empreitada. Estamos todos a remar para o mesmo lado. Este protocolo é muito importante para criar condições de trabalho saudáveis, em todas as dimensões", salientou Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto.

O presidente da Metro do Porto garantiu ainda que "o objetivo é a sinistralidade zero" e que a empresa irá, em conjunto com o parceiro sindical, "criar todas as condições para que essa meta seja alcançada".

Citado na mesma nota, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, manifestou igualmente a sua satisfação, desejando que tudo corra da melhor forma, à semelhança do que aconteceu no passado.

"As obras da segunda fase são diferentes da primeira fase do Metro do Porto, que correu muito bem. Temos todos a responsabilidade de fazer com que desta vez corra também muito bem. Está no ADN do sindicato trabalhar para isso - somos um parceiro social envolvido e exigente", disse.

As duas entidades assumem, entre outros pontos, desenvolver os melhores esforços, no sentido de que nas empreitadas das novas linhas (como de outras), a cargo do consórcio Ferrovial/ACA, possam ser permanentemente observados por todos os trabalhadores as Normas de Higiene e Segurança no Trabalho em vigor.

Em 02 de abril, fonte da Metro do Porto revelou à Lusa que a empreitada de construção da Linha Rosa, que se traduz num novo trajeto no Porto entre a zona de S.Bento/Praça da Liberdade e a Casa da Música, arrancou a 29 de março, estando em curso uma intervenção no espaço da futura estação da Casa da Música, no gaveto da Avenida de França com a Rotunda da Boavista.

A mesma fonte indicou também estar em desenvolvimento a empreitada de extensão até Vila d' Este, da Linha Amarela, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídeo, em Gaia.

As obras estão a ser contestadas por várias associações ambientalistas que, numa carta aberta divulgada na terça-feira, reiteram que o RECAPE apresentado pela Metro do Porto contraria frontalmente determinações da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), acusando a Metro do Porto de arrancar com as empreitadas "sem autorização ambiental legitima".

No mesmo dia, a empresa esclareceu que a decisão de conformidade ambiental dos projetos das linhas Rosa e Amarela foi comunicada em fevereiro pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que indicou estarem reunidas as condições para o início de obra.

Esta informação foi confirmada posteriormente pela APA, que adiantou: "o próximo acompanhamento dos projetos manter-se-á também através de uma Comissão de Acompanhamento Ambiental que brevemente realizará a sua primeira reunião".

A APA não esclareceu, contudo, se as obras das linhas em causa podiam ter arrancado sem a publicação das respetivas Declarações de Conformidade Ambiental (DECAPE), como alegam os signatários da missiva.

Leia Também: Comissão ambiental vai acompanhar avanço das obras do Metro do Porto

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