Linha circular do Metro é "importante sinal de política económica"
A linha circular vai ligar a estação do Rato ao Cais do Sodré e acrescentará à rede duas novas estações - Estrela e Santos. "Esta obra é muito mais do que dois quilómetros, duas novas estações", disse Costa, sublinhando que se trata de um "importante sinal de política económica".
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Economia Metro de Lisboa
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira que a construção da linha circular do Metropolitano de Lisboa é, mais do que a construção de dois quilómetros de linha e duas estações, um "importante sinal de política económica".
"Esta obra é muito mais do que dois quilómetros, duas novas estações", começou por dizer o primeiro-ministro, após ter sido assinado o auto de consignação para avançar com as obras de expansão do Metropolitano de Lisboa, sublinhando que se trata de um "importante sinal de política económica".
Costa lembrou que ao longo dos últimos anos a cidade de Lisboa evoluiu, mas o Metro "continuou parado", o que considera ter-se tratado de um "erro". Agora, "o Metro não vai parar, pelo contrário, vai alargar", disse, "apesar de estarmos na maior crise sanitária, económica e social que vivemos nas últimas décadas".
"Esta linha circular é muito mais do que apanhar o metro no Rato e ir parar ao Cais do Sodré", disse o primeiro-ministro, sublinhando a importância de se "fechar o anel". Costa explicou que a linha circular vai beneficiar utilizadores de vários circuitos.
A linha circular vai ligar a estação do Rato ao Cais do Sodré e acrescentará à rede duas novas estações - Estrela e Santos.
Diagrama da rede da nova expansão (ligação Rato - Estrela - Santos - Cais do Sodré)
© Metropolitano de Lisboa
Por sua vez, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse que é uma "enorme satisfação" estar a assinalar o arranque da obra do Metro e disse que é um momento com "importância" para a cidade de Lisboa.
Medina aproveitou ainda para fazer um agradecimento ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e ainda à equipa do Metro, que tem mostrado uma "enorme vontade e competência". O presidente da autarquia reafirmou ainda o compromisso de Lisboa na "promoção do transporte coletivo".
Nas palavras de Matos Fernandes, a construção da linha que agora começa "vai ser estruturante" na mobilidade em Lisboa. O Metro está a atravessar a pandemia "com dificuldades", mas sublinhou que isso não se faz sentir para quem o frequenta.
"Nunca paramos, nunca deixamos de servir, apesar da quebra da procura", acrescentou o ministro do Ambiente.
O investimento da linha circular ascende a 210,2 milhões de euros, de acordo com a informação disponibilizada no site do Metro de Lisboa.
A futura da Estrela estação ficará localizada na Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, com acesso na extremidade Sul do Jardim da Estrela. Já a futura estação de Santos ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Irá dispor de dois acessos: um na Av. D. Carlos I (no gaveto com o Largo da Esperança) e o outro na Travessa do Pasteleiro.
Em direto: Sessão de assinatura do auto de consignação do Lote 1 do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde - Rato/ Cais do Sodré https://t.co/UTZzKxUeTA
— República Portuguesa (@govpt) April 14, 2021
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