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APHORT pede "responsabilidade" aos clientes em restaurantes e cafés

A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) apelou hoje à "responsabilidade dos clientes em restaurantes e cafés" para evitar um recuo no desconfinamento, de acordo com um comunicado.

APHORT pede "responsabilidade" aos clientes em restaurantes e cafés
Notícias ao Minuto

16:56 - 08/04/21 por Lusa

Economia Covid-19

"Perante a euforia gerada em torno da reabertura das esplanadas, a APHORT lanc¸a um apelo a todos os clientes para a necessidade urgente de manterem um comportamento responsa´vel no que diz respeito ao cumprimento das medidas de higiene e seguranc¸a, nomeadamente o uso da ma´scara, em todos os restaurantes e cafe´s, mesmo que em ambientes exteriores", lê-se na mesma nota.

"Estamos contentes com este regresso dos nossos clientes, queremos, obviamente, recebe^-los nas nossas esplanadas, mas queremos poder continuar a faze^-lo durante muito tempo", diz Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT, citado no comunicado.

Para isso, considera o responsável, "e´ imperativo que as pessoas sejam cumpridoras e na~o facilitem porque, efetivamente, a pandemia ainda na~o passou e um eventual agravar da situação" podera´ obrigar "a recuar neste desconfinamento".

Rodrigo Pinto de Barros alerta que "uma nova interrupc¸a~o prolongada da atividade da restaurac¸a~o na~o sera´ sustenta´vel pelo que, mais do que apoios do Governo" o setor precisa "agora do apoio e da colaborac¸a~o de todos os clientes".

No comunicado, a APHORT diz que "desde o ini´cio da pandemia, o setor da restaurac¸a~o tem sido obrigado a reinventar-se e a enfrentar inu´meros desafios", referindo que, "numa altura em que muitos pai´ses europeus esta~o a regressar a medidas mais apertadas para controlo do nu´mero de infec¸o~es", a associação "pede aos portugueses para se colocarem ao lado deste setor e serem capazes de lhe dar um sinal de esperanc¸a, contribuindo ativamente para que mais este desafio possa ser ultrapassado".

"Temos todos - clientes, empresa´rios e trabalhadores da restaurac¸a~o - que reafirmar o nosso sentido de responsabilidade e continuar a fazer o nosso papel no combate a esta pandemia. So´ assim sera´ possi´vel mantermos as esplanadas abertas e podermos comec¸ar a pensar na reabertura progressiva das salas dos restaurantes", refere Rodrigo Pinto de Barros.

Para o responsável, "o futuro da restaurac¸a~o depende deste esforc¸o conjunto".

O Ministério da Administração Interna (MAI) defendeu hoje um reforço da fiscalização às esplanadas pelas forças de segurança, admitindo que estes espaços possam ser encerrados e os infratores responsabilizados em caso de incumprimento das regras em vigor.

O reforço da fiscalização nas esplanadas, que reabriram na segunda-feira no âmbito da segunda fase do desconfinamento, foi um dos assuntos da reunião da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, que decorreu na quarta-feira, sob a coordenação do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Entre os vários temas abordados na reunião, que serviu para fazer um balanço da implementação das medidas em vigor no âmbito do combate à pandemia de covid-19, o MAI destaca a atenção dada "ao reforço da fiscalização das esplanadas por parte das forças e serviços de segurança".

As entidades que fazem parte da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência admitem que "o incumprimento das medidas de contenção da pandemia justifique o fecho antecipado desses espaços e a correspondente responsabilização dos infratores".

Os empresários dos estabelecimentos da restauração já se manifestaram preocupados com o incumprimento por parte de muitos clientes do uso da máscara nas esplanadas.

Outra das regras impostas para o funcionamento destes espaços tem a ver com a lotação.

Leia Também: Mais de um terço das empresas de restauração pretende pedir insolvência

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