4.000 milhões em emissão sindicada com taxa mais baixa de sempre

Portugal colocou hoje 4.000 milhões de euros numa emissão sindicada a dez anos com uma taxa de 0,3%, a "mais baixa de sempre" para uma operação deste género, adiantou o IGCP, em comunicado.

Economia cai 0,7% no primeiro trimestre mas cresce 1,2% em termos homólogos

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Lusa
07/04/2021 19:55 ‧ 07/04/2021 por Lusa

Economia

IGCP

 

Na mesma nota, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) disse que a República Portuguesa "regressou ao mercado de dívida de médio e longo prazo com uma emissão sindicada de 4 mil milhões de euros do novo 'benchmark' a 10 anos" e uma taxa do cupão de 0,3% "com maturidade a 17 de outubro de 2031".

"Esta é a segunda operação sindicada emitida pela República Portuguesa este ano, depois do lançamento bem-sucedido de 3.000 milhões de euros" a 30 anos, em fevereiro, recordou a entidade liderada por Cristina Casalinho. 

A nova emissão com maturidade a 17 de outubro de 2031 registou "o cupão mais baixo de sempre" para uma operação deste género, disse o IGCP.

A procura foi de 32 mil milhões de euros, disse o IGCP, bem acima dos 4.000 milhões de euros que foram colocados. 

Para o diretor de Investimentos do Banco Carregosa, Filipe Silva, "Portugal veio hoje ao mercado, com uma emissão sindicada a 10 anos e estabeleceu um novo 'benchmark' (referencial) para a dívida nacional" e "a procura foi bastante forte, tendo superado 32.500 milhões de euros, para uma emissão de 4.000 milhões de euros".

"Nas últimas semanas temos assistido a uma subida nas taxas da dívida soberana europeia, subida que também se fez sentir na curva portuguesa, no entanto, há um ano numa emissão idêntica, Portugal emitiu com um cupão de 0,475%", afirmou ainda o responsável do Banco Carregosa.

Filipe Silva considerou que "a subida nas taxas, bem como a reversão dos mínimos, que já tinham sido atingidos, acabam por refletir expectativas de uma melhoria na economia e possivelmente taxas de inflação mais elevadas", acrescentando que "apesar de tudo, é expectável que se venha a assistir a um controlo das taxas de juro, por parte dos bancos centrais".

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