Wall Street fecha com alta modesta após dois dias de perdas
A bolsa nova-iorquina concluiu a sessão volátil de hoje em modesta alta, depois de ter começado em queda, depois de dois dias de perda.
© Lusa
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average, ao fim de duas sessões de desvalorização, avançou 0,62%, para os 32.619,48 pontos.
Os ganhos dos outros índices mais emblemáticos foram inferiores. O tecnológico Nasdaq progrediu 0,12%, para as 12.977,68 unidades, e o alargado S&P500 ganhou 0,52%, para as 3.909,52.
As taxas de juro das obrigações do Tesouro a 10 anos subiram, de 1,60% para 1,63%, "enquanto os investidores continuam agitados, pesando as implicações para as taxas das perspetivas de crescimento robusto em 2021" nos EUA, sublinharam os analistas da Schwab.
"No mercado acionista, continuamos a ver uma rotação dos valores tecnológicos do Nasdaq para os títulos de empresas dos setores tradicionais", salientou Boris Schlossberg, da BK Asset Management.
Desta forma, a Boeing subiu mais de três por cento, a United Airlines mais de quatro por cento, tanto quanto a empresa de cruzeiros Carnival.
Os valores do Nasdaq "foram valorizados fortemente quando as taxas de juro estavam a zero, mas quanto mais estas aumentam, mais comprimem esta valorização", disse Schlossberg.
As ações do setor financeiro aproveitaram esta ligeira subida dos rendimentos obrigacionistas e do dólar forte, que atingiu o máximo desde novembro, com o Wells Fargo a ganhar mais de três por cento e o Bank of America mais de dois por cento.
No que respeita a indicadores, os investidores ficaram a saber que as inscrições semanais para o subsídio de desemprego baixaram mais do que o previsto na semana passada, para 684 mil, que não obstante continuam acima do pico de 655 mil observado na crise financeira de 2008.
Ao mesmo tempo, o Departamento do Comércio reviu em alta o crescimento da economia dos EUA no quarto trimestre, de 4,1% para 4,3%, segundo a sua estimativa final.
A Nike perdeu 3,39%, por ter sido alvo de uma tempestade mediática na China, após ter decidido boicotar o algodão do Xinjiang, em contexto de alegações de "trabalho forçado" imposto aos uigures.
Já a Facebook e a Twitter perderam respetivamente 1,21% e 1,39%, no dia em que os seus dirigentes foram ouvidos no Congresso dos EUA sobre a desinformação.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com