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Teleperformance pretende reabrir centros e continuar a investir

A Teleperformance Portugal pretende reabrir o centro empresarial de Setúbal, bem como os restantes onde opera, após a pandemia de Covid-19, afirmou hoje a empresa, que garante pretender continuar a apostar e a investir no desenvolvimento do negócio.

Teleperformance pretende reabrir centros e continuar a investir
Notícias ao Minuto

13:29 - 24/03/21 por Lusa

Economia Empresas

"A Teleperformance Portugal não tem quaisquer planos que passem pela não reabertura do edifício de Setúbal, assim como de qualquer um dos centros empresariais que a empresa tem a operar em Portugal, após a pandemia provocada pela covid-19", refere a empresa num comunicado enviado à Lusa.

A empresa acentua que, devido à pandemia "definiu desde logo como primeira prioridade a saúde e a segurança de todos os colaboradores", o que levou a que o escritório da Teleperformance Setúbal, tal como os outros escritórios da empresa, ficasse vazio, "uma vez que 99% da força de trabalho da empresa encontra-se em trabalho remoto, em estrito cumprimento com as recomendações" das autoridades de saúde.

A empresa afirma ainda que pretende "continuar a investir e a apostar no continuo desenvolvimento do negócio, dos seus colaboradores e dos seus parceiros, com vista ao crescimento sustentado em 2021".

Esta posição da Teleperformance surge na sequência de uma carta-aberta do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC) à nova administração da empresa, divulgada esta terça-feira, em que o sindicato questiona a administração da Teleperformance Portugal sobre "os planos/objetivos da empresa para o seu edifício na cidade de Setúbal" e se o "objetivo será, como as evidências deixam transparecer, que o mesmo já não volte a reabrir?"

Uma das preocupações do sindicato prende-se com a perda de 60% da campanha de um dos seus clientes, nomeadamente da sucursal em Portugal do WiZink, que está especificamente alocada ao edifício da Teleperformance em Setúbal.

"Sabemos que dos mais de 90 trabalhadores que desempenham neste momento as suas funções na campanha de 'Collections" do referido cliente, apenas 30 trabalhadores irão para já, permanecer na mesma. Isto significa que entre realocações noutras campanhas e despedimentos disfarçados de não renovações contratuais, estão já neste preciso momento mais de 60 pessoas, diretamente atingidas por esta redução de atividade", refere.

O STCC questiona ainda o que acontecerá a estes trabalhadores agora realocados em regime de teletrabalho em outras campanhas em diferentes pontos do país, se após a pandemia os clientes e/ou a própria Teleperformance optarem por trabalho presencial nessas campanhas.

"E quanto aos custos inerentes ao teletrabalho, como eletricidade, internet, água, bem como equipamentos, qual será a política que a Teleperformance irá adotar daqui para a frente como empresa de 'referência' no setor?", pergunta também.

Na mesma carta aberta, noticiada pela Lusa, o sindicato questiona também sobre o objetivo da empresa de em 2021 abrir "aproximadamente mais 2.000 oportunidades" de emprego.

Neste caso, refere, "qual a razão da não renovação de contratos a termo, neste e noutros projetos da empresa em Portugal? Ainda para mais, com a crise económica e social que já se faz sentir além da própria crise pandémica".

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