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Fim do impasse. Trabalhadores da Groundforce recebem hoje os salários

Na quinta-feira, a SPdH (conhecida pelo nome comercial Groundforce) e a TAP chegaram a um princípio de entendimento para desbloquear provisoriamente o impasse na empresa e permitir pagar os salários aos 2.400 trabalhadores.

Fim do impasse. Trabalhadores da Groundforce recebem hoje os salários
Notícias ao Minuto

08:25 - 22/03/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Groundforce

Os trabalhadores da Groundforce vão receber os salários em atraso até esta segunda-feira, disse o presidente da Plataforma de Sindicatos de Terra do Grupo TAP, André Teives, na semana passada, depois de a TAP ter processado os valores, para este efeito, na sexta-feira

A TAP procedeu, no dia 19 de março, "às transferências necessárias ao pagamento dos salários" na SpDH/Groundforce, depois do princípio de acordo anunciado na quinta-feira entre as duas empresas, anunciou a empresa, em comunicado. 

A empresa garantiu ainda que "processará no dia próprio os pagamentos devidos aos trabalhadores da SpDH e relativos aos salários de março de 2021".

Na quinta-feira, a SPdH (conhecida pelo nome comercial Groundforce) e a TAP chegaram a um princípio de entendimento para desbloquear provisoriamente o impasse na empresa e permitir pagar os salários aos 2.400 trabalhadores, que desde fevereiro ainda só receberam 500 euros, bem como os impostos que têm de ser pagos nos próximos dias.

O acordo prevê que a TAP compre os equipamentos da Groundforce por cerca de sete milhões de euros, uma solução de curto prazo, que permite resolver os problemas mais urgentes da empresa, enquanto se procura uma solução para as restantes verbas de que necessita, para fazer face aos prejuízos causados pela pandemia.

Os representantes dos trabalhadores foram informados, na quinta-feira, que, caso este acordo se concretizasse, receberiam os seus salários até esta segunda-feira.

O presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, ouvido na quinta-feira pela comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, disse que esta solução era um "balão de oxigénio" de dois meses, mas, se não forem disponibilizados mais fundos, a empresa "vai definitivamente para a falência".

Aumento de capital ainda está em cima da mesa?

Em cima da mesa continua a estar um aumento de capital de 6,97 milhões de euros, que Alfredo Casimiro (acionista maioritário da Groundforce com 50,1% das ações) disse ter "capacidade financeira" para aceitar, mas antes tem de perceber qual será o futuro da TAP na empresa de 'handling', uma vez que o contrato de prestação de serviços entre as duas empresas termina em 2022.

"Capital significa capitalista e eu sou um capitalista, assumo-me como um capitalista, e só farei esse investimento se tiver condições para recuperar esse investimento num certo e determinado número de anos", sublinhou o administrador da Pasogal, acrescentando prever serem precisos 10 anos para recuperar o investimento no aumento de capital, que acredita que seja entre sete e 10 milhões de euros.

Desta forma, para ir ao aumento de capital, Alfredo Casimiro pretende obter por parte da TAP garantias de que o contrato de prestação de serviços será renovado por cinco anos e, posteriormente, por mais cinco.

Quanto ao empréstimo com aval do Estado de 30 milhões de euros das linhas Covid, a solução que a Pasogal prefere, tem de ser encontrada uma solução para as garantias pedidas pelo Governo (as ações de Casimiro na Groundforce, que já estão empenhadas).

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Leia Também: Groundforce: Acordo com a TAP permite à gestão focar-se no futuro

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