Petróleo afundou mais de 8% na pior sessão desde setembro
A forte queda foi atribuída à preocupação com a procura e o agravamento da tensão entre EUA e Federação Russa.
© Reuters
Economia Petróleo
Os preços do petróleo voltaram a descer na sessão de quinta-feira, naquela que foi a pior sessão da matéria-prima desde setembro, de acordo com a CNBC.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em maio terminou no mercado de futuros de Londres em baixa de 8,45%, para os 62,32 dólares.
A forte queda foi atribuída à preocupação com a procura e o agravamento da tensão entre EUA e Federação Russa.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 5,75 dólares abaixo dos 68,07 com que fechou as transações na quarta-feira.
A acentuada queda da cotação ocorreu após quatro sessões consecutivas de recuo, devido ao aumento da preocupação com as pausas nos programas de vacinação e o crescimento das infeções com o novo coronavirus em alguns Estados europeus.
Em particular, receia-se que esses desenvolvimentos atrasem a retirada das medidas de contenção socioeconómica, para combater a pandemia, e a recuperação da economia.
Para o forte retrocesso na cotação hoje verificado também contribuiu o agravamento da tensão russo-norte-americana, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter dito que considerava o homólogo russo, Vladimir Putin, um "assassino".
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