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Bolsas europeias em baixa após forte subida dos juros da dívida dos EUA
As principais bolsas europeias abriram esta sexta-feira em baixa, a seguir a tendência de Wall Street devido à forte subida dos juros da dívida soberana dos Estados Unidos.
© iStock
Economia Mercado
Cerca das 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 0,40%, para 424,81 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,58%, 0,55% e 0,47%, bem como a de Milão e Madrid, que se desvalorizava 0,49% e 0,61%, respetivamente.
Depois de ter aberto em baixa, a bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08h45, o principal índice, o PSI20, subia 0,25%, para 4.802,37 pontos.
Analistas citados pela Efe explicam que a subida dos juros da dívida soberana dos EUA responde ao persistente receio dos investidores de que o maior crescimento da economia norte-americana se transfira de forma intensa para a inflação.
Entretanto, mantêm-se os rumores de que a administração dos EUA estaria a preparar uma forte subida de impostos para financiar o pacote de estímulos recentemente aprovado.
Na quinta-feira, na sequência da reunião de política monetária, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro e o programa de estímulos.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,46% para 32.862,30 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 33.015,37 pontos, em 17 de março.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,02%, para 13.116,17 pontos, contra o atual máximo de 14.095,47 pontos em 12 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1933 dólares, contra 1,1929 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 63,24 dólares, contra 63,28 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde dezembro de 2018, de 69,63 dólares, em 11 de março.
Leia Também: Juros da dívida caem a dois, a cinco e a 10 anos
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