"Decidimos esperar até que saia uma nova circular do Banco Central de Timor-Leste (BCTL) antes de reabrir ao público", disse à Lusa Brígido de Sousa, responsável do Banco Nacional de Comércio de Timor-Leste (BNCTL).
"O Governo aprovou uma nova resolução sobre estabelecimentos essenciais, incluindo bancos, mas há uma circular do BCTL da semana passada que determina o fecho dos serviços ao público e por isso vamos esperar nova circular e instruções para reabrir operações", afirmou.
Brígido de Sousa explicou que é essencial garantir, em caso de reabertura, as condições sanitárias, incluindo distanciamento social, e que o BNCTL tem que se preparar para isso.
Já os restantes bancos a operar no país, o português BNU, o australiano ANZ e o indonésio Mandiri, reabriram hoje o seu atendimento ao público, aplicando regras sanitárias que já estavam em vigor, nomeadamente distanciamento social, higienização e uso de máscara.
As entidades financeiras fecharam o atendimento ao público na semana passada, aplicando instruções do governador do BCTL, Abraão de Vasconcelos.
Desde aí, porém, duas resoluções -- uma do ministro Coordenador dos Assuntos Económicos e outra assinada pelo primeiro-ministro, Taur Matan Ruak já consideraram os serviços bancários entre os serviços essenciais a prestar durante o novo período de confinamento que se prolonga no caso de Díli até 02 de abril e em Baucau e Viqueque até 29 de março.
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