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BCE revê em ligeira alta crescimento da zona euro para 4% este ano

O Banco Central Europeu (BCE) reviu em ligeira alta, de 0,1 pontos percentuais, as perspetivas de crescimento económico da zona euro para este ano, esperando agora que seja de 4%, segundo projeções hoje divulgadas.

BCE revê em ligeira alta crescimento da zona euro para 4% este ano
Notícias ao Minuto

14:55 - 11/03/21 por Lusa

Economia BCE

De acordo com as projeções macroeconómicas dos economistas da instituição sediada em Frankfurt, em 2021 a economia da zona euro deverá crescer 4% (esperava 3,9% em dezembro), 4,1% em 2022 e 2,1% em 2023.

Quanto à inflação, o BCE aponta para um crescimento dos 0,3% em 2020 para 1,5% em 2021, "atingindo um pico de 2% no último trimestre do ano", descendo depois para 1,2% em 2022 e voltando a crescer para 1,4% em 2023.

Segundo o BCE, medidas significativas de política monetária e orçamental, incluindo o pacote NextGenerationEU, "vão ajudar a apoiar os rendimentos, reduzir as perdas de emprego e falências, e terá sucesso a conter efeitos de 'feedback' adversos" entre a economia real e o setor financeiro.

Frankfurt assinalou nas projeções hoje divulgadas que o produto interno bruto (PIB) do último trimestre de 2020 caiu 0,7%, "substancialmente menos que os -2,2% esperados no cenário base de dezembro de 2020 e menos ainda que o perspetivado no cenário médio".

Relativamente a 2021, as medidas de contenção face à pandemia deverão "levar a uma ligeira contração no PIB real no primeiro trimestre, seguida de um aumento modesto no segundo", de acordo com o BCE.

A atividade económica "deverá retomar fortemente durante a segunda metade de 2021, à medida que se espera que as medidas de contenção sejam relaxadas", tendência alargada a todo o ano para o consumo privado, que deverá ser "o principal impulsionador da retoma posteriormente".

Também o setor imobiliário é abordado pelo BCE, que refere que "a aguda e súbita contração no investimento imobiliário em 2020 deverá ser revertida gradualmente" no horizonte das projeções, que vai até 2023, e também o investimento em negócios deverá "recuperar substancialmente em 2021 e 2022", atingindo o nível pré-crise daqui a dois anos.

"O endividamento bruto das empresas não financeiras, que aumentou significativamente em 2020, deverá baixar moderadamente, permanecendo acima do seu nível pré-crise no final no horizonte da projeção", de acordo com o BCE.

No mercado de trabalho, esperam-se "pequenas subidas na taxa de desemprego nos próximos trimestres", depois de "repetidas surpresas positivas", e o BCE espera que a produtividade recupere a partir do início deste ano.

Quanto à dívida pública do agregado da zona euro, o BCE estima que um máximo de 98% do PIB deverá ser atingido este ano, baixando ligeiramente a partir desse pico.

A OCDE espera um crescimento da zona euro de 3,9% este ano, a Comissão Europeia de 3,8% e o Fundo Monetário Internacional de 4,2%.

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