A informação foi divulgada numa nota enviada pelo gabinete de Maria do Céu Antunes, que refere que a decisão considera "a importância que o regadio tem para a agricultura em Portugal e pretendendo dar continuidade ao Programa Nacional de Regadios (PNRegadios) em curso".
"A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, determinou a elaboração de um estudo de âmbito nacional, tendo em vista o levantamento das necessidades de investimento e do potencial de desenvolvimento do regadio coletivo eficiente, num período de investimento até 2030", refere a nota.
Sob a coordenação da EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A., os trabalhos a desenvolver terão em consideração a conjugação de vários fatores, entre os quais a disponibilidade de água, a aptidão dos solos, a viabilidade técnica, económica e ambiental das soluções encontradas e a vontade e motivação dos agricultores envolvidos.
Para a ministra, citada no documento, este estudo representa "mais um instrumento de reforço do Programa Nacional de Regadios, em linha com as especificidades dos territórios, e da essencial resposta aos efeitos das alterações climáticas, que pedem, cada vez mais, um uso eficiente dos recursos naturais".
De acordo com os dados da tutela, no âmbito do PNRegadios, já foram aprovadas 59 candidaturas, beneficiando mais de 67.000 hectares, a que corresponde um investimento público de 392 milhões de euros.
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