De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse, a petrolífera francesa explicou que "apesar de as licenças de exploração de petróleo cobrirem quase 10% do parque nacional de Murchison Falls, o desenvolvimento do projeto será limitado a um perímetro inferior a 1%, e as áreas não incluídas na exploração serão devolvidas de imediato".
Em causa está a utilização do Parque Nacional de Murchison Falls para perfuração de mais de um terço dos 400 poços que a petrolífera vai explorar, e a construção de um oleoduto de 1.445 quilómetros entre o Uganda e a Tanzânia, que tem suscitado muitas críticas dos grupos ambientalistas.
A superfície ocupada pelas instalações temporárias e permanentes será "minimizada", com uma pegada inferior a 0,05% do parque, acrescenta a petrolífera num comunicado de imprensa citado pela AFP, segundo o qual o grupo tem também definidos planos de compensação com as autoridades locais, incluindo a proteção da biodiversidade e proteção dos animais e dos seus habitats naturais.
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