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ISEG estima queda do PIB no 1.º trimestre "ainda elevada"

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) estima uma queda do PIB no primeiro trimestre, face ao trimestre anterior, "com algum significado" e uma queda homóloga "ainda elevada", mas menor do que a do primeiro período de confinamento.

ISEG estima queda do PIB no 1.º trimestre "ainda elevada"
Notícias ao Minuto

12:58 - 05/03/21 por Lusa

Economia PIB

Na sua síntese de conjuntura do mês de fevereiro, o ISEG estima no primeiro trimestre de 2021, "uma queda do PIB face ao trimestre anterior com algum significado e uma queda homóloga ainda elevada, mas que será limitada pelo facto de no primeiro trimestre de 2020 a economia já ter decrescido".

Segundo os economistas, os escassos dados quantitativos disponíveis relativos ao primeiro trimestre apontam para uma visível queda da atividade em relação ao quarto trimestre de 2020, nomeadamente do consumo privado, sendo muito incerto o comportamento dos restantes setores.

Em todo o caso, os dados sugerem igualmente uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) menor do que a registada no segundo trimestre de 2020 quando vigorou o primeiro período de confinamento, sinaliza.

Espera-se que, tal como nos dois trimestres anteriores, que o consumo público tenha um contributo "razoavelmente positivo", mas a evolução do investimento é de momento incerta, assim como o contributo da Procura Externa Líquida (PEL).

De acordo com o ISEG, o indicador de tendência da atividade global, construído a partir das dos indicadores setoriais anteriormente analisados, mostra, depois de uma ligeira subida em dezembro, uma descida notória em janeiro, previsivelmente decorrente do novo confinamento e do encerramento de atividades que passou a vigorar desde meados de janeiro.

"Este confinamento irá condicionar o desempenho da atividade económica no corrente trimestre", indica.

Para já, acrescenta, a informação disponível aponta para uma queda substancial do consumo privado indiciada por indicadores como o volume de negócios no comércio a retalho de produtos não alimentares, vendas de automóveis de passageiros, consumo de combustíveis, valor das compras através da rede SIBS.

Em todo o caso, sinaliza, as quedas nestes indicadores não estão a atingir a dimensão das registadas em abril e maio do ano passado.

Simultaneamente, notam os economistas, há domínios de atividade que estarão a ser bastante menos atingidos, nomeadamente a indústria e a construção, sendo a evolução do consumo de energia elétrica em janeiro e fevereiro, com um decréscimo homólogo muito ligeiro (cerca de 1,3%, valores corrigidos de dias úteis e temperatura, que comparam com uma queda da ordem de 13% em abril e maio do ano passado) um indicador representativo de uma comparativamente menor quebra de atividade.

Leia Também: ISEG estima crescimento económico entre 2,5% e 4,5% este ano

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