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Nova ambição de parceria com vizinhos a sul "relevante para Portugal"

O primeiro-ministro, António Costa, congratulou-se com a "reafirmação clara" por parte do Conselho Europeu de "uma nova ambição para a parceria com os países da vizinhança sul", que disse ser "particularmente relevante para Portugal".

Nova ambição de parceria com vizinhos a sul "relevante para Portugal"
Notícias ao Minuto

14:03 - 26/02/21 por Lusa

Economia UE/Presidência

"Foi feita uma reafirmação clara de uma nova ambição para a parceria com os países da vizinhança sul, o que é particularmente relevante para Portugal, que é um país vizinho do Magrebe, com quem a Europa tem, cada vez mais, de desenvolver uma relação mais estreita do ponto de vista político, do ponto de vista económico e do ponto de vista da segurança comum", afirmou.

Falando aos jornalistas após a segunda sessão de uma videoconferência dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, o primeiro-ministro e presidente em exercício do Conselho da UE neste segundo semestre, apontou que os líderes também tiveram a oportunidade de discutir hoje com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, "aquilo que é o reforço da autonomia europeia em matéria de segurança e defesa, em complementaridade com a NATO e com outros parceiros fundamentais à escala global".

Os líderes da União Europeia manifestaram-se hoje "empenhados" em aumentar a "capacidade da UE de agir de forma autónoma", ressalvando que o bloco tem de assumir "maior responsabilidade pela sua segurança".

"No que diz respeito especificamente à segurança e à defesa, queremos promover os interesses e valores da UE, bem como a sua resiliência e a sua preparação para combater eficazmente todas as ameaças e desafios à segurança. Reafirmamos que, face à crescente instabilidade no mundo, a UE tem de assumir uma maior responsabilidade pela sua segurança", lê-se nas notas das conclusões do segundo dia da cimeira europeia.

Numa reunião que, inicialmente, contou com a participação do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, os líderes afiançam que se mantêm "empenhados em cooperar estreitamente com a NATO" e com a nova administração norte-americana de Joe Biden, mas destacam que a "cooperação a nível mundial irá beneficiar com uma UE mais forte no âmbito da segurança e da defesa".

Nesse âmbito, e para "aprofundar ainda mais a cooperação" entre os Estados-membros nesta matéria, "aumentar o investimento no setor da defesa" e "reforçar o desenvolvimento de capacidades civis e militares", os chefes de Estado e Governo mostram-se "empenhados em reforçar a intervenção operacional civil e militar da União", através de uma "melhor constituição de forças, de uma estrutura de planeamento e comando da UE mais eficiente e de uma execução mais sólida do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz".

Após um primeiro dia consagrado à coordenação da UE face à pandemia de covid-19, os líderes dos 27 reuniram-se hoje para discutir a política comum de segurança e de defesa.

Os líderes abordaram, num primeiro momento, com o secretário-geral da NATO, o reforço das capacidades no seio da Aliança, a questão da mobilidade militar, as ameaças híbridas e de cibersegurança e os desafios na vizinhança imediata da UE e passaram depois para a questão da vizinhança meridional.

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