"O aumento de capital [da EDPR] será feito no momento apropriado e será apenas com investidores institucionais", avançou o presidente executivo (CEO) da EDP, Miguel Silwell de Andrade, durante a apresentação do plano estratégico para 2021-2025.
O responsável explicou, depois, em conferência de imprensa, que um aumento de capital somente com investidores institucionais "é a forma mais eficiente de o fazer" e que não há "um prazo definido" para a operação.
O Conselho da EDPR nomeou, em 19 de janeiro, o presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, para o mesmo cargo na empresa do grupo, extinguindo ainda a Comissão Executiva.
"O Conselho da EDPR nomeou Miguel Stilwell de Andrade como presidente do Conselho da EDPR e CEO [presidente executivo] da EDPR, e Rui Teixeira, atual Administrador Executivo da EDPR e Consejero Delegado, como CFO [administrador financeiro] da EDPR", lia-se num comunicado enviado na ocasião à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa indicou ainda que para "maximizar a participação do Conselho de Administração da EDPR na gestão da empresa, o Conselho decidiu eliminar o órgão de Comissão Executiva, que incluía até agora os administradores executivos da empresa, fazendo com que os seus membros sejam integrados numa equipa de gestão".
A EDP anunciou hoje que vai investir 24.000 milhões de euros na transição energética, dos quais 19.200 milhões de euros (80%) em energias renováveis até 2025, que inclui tecnologias eólica, solar, hidrogénio verde e armazenamento de energia.
"Em quatro anos, serão investidos 24.000 milhões de euros na transição energética. 80% deste valor será investido em energias renováveis, através de várias tecnologias - eólica, solar, hidrogénio verde e armazenamento de energia", anunciou hoje a energética.
Esta previsão consta do seu plano estratégico para o período 2021-2025, hoje divulgado, e que, de acordo com a EDP, reforça "a sua posição de líder na transição energética com um plano de investimento sem precedentes".
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