O grupo Santander anunciou, na segunda-feira, que pretende atingir zero emissões líquidas de carbono em 2050, alinhando até 2030 o seu portfólio com os objetivos do Acordo de Paris sobre o clima.
"Como parte desse compromisso, a entidade deixará de oferecer serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica cuja receita dependa mais de 10% do carvão térmico e eliminará a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo" até 2030, pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A presidente do grupo, Ana Botín, afirmou que o grupo espanhol tem a "responsabilidade e a oportunidade de apoiar a transição verde e incentivar mais pessoas e empresas a serem mais sustentáveis".
"Ainda há muito por fazer, mas estes compromissos que anunciamos hoje são um grande avanço", concluiu Ana Botín, citada no mesmo comunicado.
Estas são as primeiras metas de descarbonização do Santander, mas a instituição remete mais detalhes sobre os procedimentos para o relatório sobre financiamento climático, que será publicado ainda este ano.
No próximo ano o banco também as metas de descarbonização para outros setores relevantes, como os do petróleo e gás, transportes e indústrias mineira, siderúrgica e metalúrgica.
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