Segundo o InCI, em janeiro foram realizadas duas operações de fiscalização nos distritos de Lisboa, Beja e Setúbal nas áreas da construção e do imobiliário pela Direção de Inspeção daquele instituto.
A inspeção foi feita a quatro entidades na área da construção - um construtor geral e três subempreiteiros a realizar uma obra no concelho de Odemira, em Vila Nova de Milfontes.
Duas empresas desenvolviam a sua atividade de forma regular, enquanto as outras duas estavam "ainda a ser objeto de averiguações, tendo-lhes sido solicitados elementos para análise na sede do InCI".
Na área do imobiliário foram fiscalizadas 15 empresas de mediação e uma empresa de compra e venda de imóveis nos concelhos de Cascais, Amadora, Oeiras, Lisboa, Sintra, Sines, Grândola, Santiago do Cacém e Odemira.
Em sete empresas não foram detetadas práticas irregulares na sua atividade e nas outras nove foram constatadas a "prática de diversas infrações".
Entre as infrações detetadas contam-se "publicitação inadequada do livro de reclamações, ausência de publicidade adequada na atividade externa da empresa, falta de identificação dos colaboradores da empresa e a não manutenção atualizada do arquivo dos contratos dos colaboradores".
Nas competências do InCI incluem-se a regulação e a fiscalização dos setores da construção e do imobiliário, dinamizar, assim como supervisionar e regulamentar as atividades desenvolvidas nessas áreas.