"A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pelo Fundo OXY CAPITAL II, FCR, gerido e representado pela Oxy Capital - Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco, e por José Carlos da Silva Carreira, Sérgio Jorge da Silva Carreira e António Bastos Santos ("Equipa de Gestão"), do controlo conjunto sobre a Ancal - Plásticos", lê-se num aviso da publicado no site da AdC.
Segundo o site do fabricante Ancal Plásticos, a empresa iniciou atividade em 1976 na área de fabricação de peças de plástico injetadas para a indústria automóvel, mobiliário, eletrónica e para o setor floral, emprega 65 trabalhadores e dispõe de instalações fabris próprias com 5.400 metros quadrados (m2) de área coberta, situadas na Zona Industrial de Oliveira de Azeméis, destinando 45% da sua produção ao mercado externo.
Segundo o aviso da AdC, a 'equipa de gestão', que compra o fabricante junto com a Oxy Capital, inclui membros com participações sociais em outras empresas que têm por objeto social a serigrafia, tampografia e impressões e a construção de edifícios, a compra e venda de imóveis e o arrendamento de imóveis próprios.
Já a Oxy Capital - Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco controla empresas ativas em áreas como produção de cabos elétricos, cabos de telecomunicações e cabos para automóveis, extração e comercialização de argilas, caulinos e areias, produção e comercialização de pastas cerâmicas, atividade hoteleira, restauração e similares, e serviços de tecnologias de informação.
Esta notificação à AdC aconteceu depois de, em setembro do ano passado, a mesma autoridade ter dado luz verde à venda da gasolineira Prio, e suas subsidiárias, na altura detidas pelo Fundo de Reestruturação Empresarial gerido e representado pela Oxy Capital, ao grupo DISA, representante da Shell no mercado ibérico, que se tornou no quarto maior operador em Portugal, com uma quota de mercado de 10%, atrás da Galp, da BP e da Repsol.