Inquérito. Maioria quer vacina, mas 'vê' recuperação económica só em 2022
Relativamente às perspetivas, a maioria dos inquiridos prevê um ano de 2021 "muito complicado para a economia do país", com 85% a responder que a recuperação financeira não irá ocorrer antes de 2022.
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Economia DECO
Um inquérito realizado pela DECO Proteste revela que 77% dos inquiridos querem ser vacinados contra a Covid-19 em Portugal, mas as expectativas para este ano ainda não são muito positivas, já que "poucos acreditam que haja uma retoma da economia e que nos livremos desta pandemia antes de 2022".
O estudo internacional, que em Portugal foi conduzido pela DECO Proteste, revela ainda que 9% da população recusa a vacina e 14% ainda está indecisa.
"Apenas metade dos inquiridos afirma querer vacinar-se assim que for possível e um pouco mais de um quarto prefere aguardar. Dos países que participaram no estudo, a Bélgica é o mais cético, com quase um quinto dos belgas a afirmar que recusam a vacina contra a Covid-19", segundo o estudo.
Relativamente às pespetivas, a maioria dos inquiridos prevê um ano de 2021 "muito complicado para a economia do país", com 85% a responder que a recuperação financeira não irá ocorrer antes de 2022.
Além disso, acreditam que as máscaras vieram para ficar: 79% dos portugueses não pensam que nos livremos delas antes de 2022 (contra 58% na Bélgica).
Ainda assim, estes dados confirmam que muitos acreditam que a vacina é mesmo uma "luz ao fundo do túnel": 72% dos portugueses considera que a vacina vai ser extremamente importante para retomarmos a nossa vida social e familiar (88% no caso dos que querem ser vacinados quanto antes) e 75% acreditam que vai permitir mitigar a sobrecarga nos serviços de saúde. Esta crença aumenta para 92% junto dos que querem ser vacinados já.
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