"Emissão histórica". Procura comprova "trabalho e política económica"

O Ministério das Finanças salienta que "Portugal nunca tinha conseguido alcançar condições financeiras tão favoráveis para uma emissão com uma maturidade tão longa".

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Notícias Ao Minuto
03/02/2021 16:32 ‧ 03/02/2021 por Notícias Ao Minuto

Economia

Finanças

O Ministério das Finanças considera que a procura registada na emissão de dívida de longo prazo, esta quarta-feira, vem "comprovar" o trabalho e a política económica e financeira que Portugal tem desenvolvido, sublinhando que nunca foram obtidas condições tão favoráveis numa maturidade tão longa. 

"A procura pelas OT [obrigações do tesouro] hoje colocadas vem comprovar o trabalho e a política económica e financeira que Portugal tem conseguido executar no atual contexto", refere o Ministério das Finanças, em comunicado. 

O gabinete do ministro João Leão sublinha ainda que "Portugal nunca tinha conseguido alcançar condições financeiras tão favoráveis para uma emissão com uma maturidade tão longa, representando uma poupança significativa para o país e para os contribuintes", pode ler-se. 

Portugal colocou hoje numa operação sindicada 3.000 milhões de euros em dívida com maturidade em abril de 2052, tendo a procura atingido mais de 13 vezes o montante colocado, anunciou uma fonte do mercado.

A procura para esta emissão das novas obrigações terminou a atingir mais de 40.000 milhões de euros, adiantou a mesma fonte à Bloomberg.

"O resultado desta emissão histórica comprova o trabalho e a política económica e financeira que Portugal tem conseguido executar no atual contexto, mostrando a confiança que os investidores colocam no futuro da nossa economia", acrescenta ainda a tutela. 

O 'spread' da obrigação tinha sido fixado em 85 pontos base acima da taxa 'swap' do euro a 30 anos. Com a taxa de juro 'swap' a 30 anos em 0,156%, a taxa de juro foi de 1,006%, adiantou a fonte.

Os bancos mandatados para a colocação desta emissão sindicada foram o Crédit Agricole CIB, o Deutsche Bank, o Morgan Stanley, o JP Morgan, o Nomura e o Novo Banco.

[Notícia atualizada às 16h39.]

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