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Taxa de desemprego terá caído para 6,5% em dezembro. Em novembro foi 7,1%

Os dados foram divulgados pelo INE, esta sexta-feira.

Taxa de desemprego terá caído para 6,5% em dezembro. Em novembro foi 7,1%
Notícias ao Minuto

11:00 - 29/01/21 por Notícias Ao Minuto

Economia Desemprego

A taxa de desemprego - conceito da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - situou-se em 7,1% em novembro, de acordo com os dados atualizados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em dezembro as estimativas provisórias apontam para que a taxa de desemprego tenha descido para 6,5%.

No último mês do ano, a "taxa de desemprego situou-se em 6,5%, menos 0,6 p.p. que no mês precedente, menos 1,4 p.p. que três meses antes e menos 0,2 p.p. que no mês homólogo de 2019", pode ler-se no relatório do INE

As estimativas provisórias do INE, divulgadas no início de janeiro, apontavam para que a taxa de desemprego de novembro se tivesse cifrado em 7,2%

A taxa subutilização de trabalho - indicador que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego -  situou-se em 13,4% em dezembro, valor inferior em 0,6 p.p. ao do mês anterior e em 2,0 p.p. ao de setembro de 2020 e superior em 0,8 p.p. ao do mesmo mês de 2019. Em novembro foi de 14%

Ainda assim, a população empregada diminuiu 0,2% em dezembro em relação ao mês anterior e 1,1% relativamente ao mesmo mês de 2019, tendo aumentado 0,9% em relação a três meses antes.

Ainda em dezembro, a taxa de desemprego dos jovens foi estimada em 22,5%, a que corresponde um decréscimo de 0,9 p.p. relativamente à taxa de novembro de 2020. A taxa de desemprego dos adultos foi estimada em 5,4% e diminuiu 0,6 p.p. em relação ao mês anterior.

No conjunto de 2020, o Banco de Portugal estima que a taxa de desemprego se fique pelos 7,2%, ao passo que o Conselho das Finanças Públicas (CFP) aponta para 10%, o Governo para os 8,7%, o Fundo Monetário Internacional (FMI) para os 8,1%, a Comissão Europeia (CE) 8,0% e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) 7,3%.

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