Dívida das famílias, empresas e Estado atinge recorde de 742.800 milhões

O conjunto das famílias, empresas e Estado registou um endividamento de 742.800 milhões de euros em novembro, um novo recorde que se deve ao aumento dos compromissos do setor público, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

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Lusa
21/01/2021 12:03 ‧ 21/01/2021 por Lusa

Economia

Dívida

"Enovembro de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 742,8 mil milhões de euros, dos quais 338,7 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 404,1 mil milhões de euros ao setor privado", segundo a nota de informação estatística do BdP relativa ao endividamento do setor não financeiro.

Segundo o banco central, relativamente a outubro de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 2,1 mil milhões de euros.

"Este aumento deveu-se ao acréscimo de 1,4 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 0,7 mil milhões de euros do endividamento do setor privado", justifica.

Segundo o BdP, o incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face às próprias administrações públicas (2,4 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (1,0 mil milhões de euros).

Estes aumentos, sinaliza, foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (2,0 mil milhões de euros).

No setor privado, o endividamento dos particulares perante o setor financeiro registou um incremento de 400 milhões de euros.

Por sua vez, o endividamento das empresas aumentou 0,3 mil milhões de euros, "refletindo a subida do endividamento face ao exterior (de 0,4 mil milhões de euros), parcialmente compensada pela redução do endividamento face ao setor financeiro".

Numa outra nota hoje divulgada, o BdP informa ainda que "entre janeiro e novembro de 2020, o financiamento das administrações públicas foi de 10,3 mil milhões de euros, valor que compara com 0,1 mil milhões de euros registados em igual período de 2019".

Desde o início do ano e até novembro de 2020, segundo o banco central, as administrações públicas financiaram-se junto de bancos residentes em 10,7 mil milhões de euros e junto do exterior em 0,5 mil milhões de euros.

Em contrapartida, neste período, o financiamento das administrações públicas junto de outros residentes totalizou -0,9 mil milhões de euros.

O financiamento através de títulos foi de 18,8 mil milhões de euros e, em compensação, verificou-se um financiamento através de empréstimos líquidos de depósitos de 8,5 mil milhões de euros negativos.

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