"A Stellantis confirmou os compromissos assumidos com a FCA e, num futuro próximo, haverá sinergias que não vão penalizar nem as fábricas italianas, nem os trabalhadores ", afirmou no final da reunião, que decorreu por videoconferência, Francesca Re David, secretária-geral da Fiom-Cgil.
"O objetivo é reforçar as marcas italianas, a começar pela Alfa Romeo e Maserati", acrescentou.
Na sua primeira conferência de imprensa após a fusão, Carlos Tavares declarou na terça-feira que "cada marca deve ser capaz de se projetar no futuro", antes de lembrar que o seu primeiro carro foi um Alfa Romeo.
Roberto Benaglia, secretário-geral do sindicato Fim-Cisl, considerou "positivo que a Itália esteja no centro do novo grupo Stellantis".
Segundo o sindicalista, "as marcas italianas podem ser reforçadas" e podem surgir novo projetos "em particular para a Alfa Romeo e para a Maserati", aumentando a atividade nas fábricas italianas.
A PSA e a Fiat Chrysler consideraram que as sinergias podem permitir uma poupança de 5.000 milhões de euros por ano, em custos de fabrico e pesquisa.
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