Peso da prestação da casa há um ano em curva ascendente
Os portugueses que revejam o crédito à habitação em fevereiro vão sentir um ligeiro agravamento, pelo quarto mês consecutivo, destaca esta quinta-feira o Jornal de Negócios, sublinhando porém que, apesar desta subida, os aumentos mantêm-se graduais dado que as prestações continuam próximas de mínimos históricos.
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Economia Imobiliário
Uma família que no próximo mês reveja o crédito à habitação de 100 mil euros a 30 anos, com um spread de 0,7%, e indexado à Euribor a três meses, sofrerá um aumento na prestação de 0,95%, ou seja, passará a pagar 321,27 euros em vez dos atuais 318,25 euros, de acordo com contas feitas pelo Jornal de Negócios.
No caso dos créditos indexados à taxa a seis meses, em fevereiro registar-se-á a primeira em dois anos e meio dos atuais 0,402% para 0,82%.
Este facto prende-se com a recuperação que as taxas Euribor a três e seis meses estão a registar há cerca de um ano, depois de terem alcançado mínimos históricos que permitiram às famílias portuguesas aliviar os encargos com o crédito à habitação.
Apesar destas subidas nos custos do crédito, em termos práticas, os encargos com a prestação da casa são residuais, explica o Jornal de Negócios. Os portugueses estão a pagar mais mas continuam a beneficiar de mínimos históricos, o que significa que o valor entregue mensal ao banco está a amortizar a dívida.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), citado pela mesma publicação, indicam que, em média, os portugueses pagaram 3.201 euros em prestações do crédito à habitação, sendo que deste total 2.304 serviram para abater à dívida, ou seja, o correspondente a 72% da fatura total.
Este facto, sublinha o Jornal de Negócios, permitirá reduzir o impacto de futuras subidas das taxas de juro nas prestações da casa dos portugueses.
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