Bolsa de Lisboa segue negativa invertendo a tendência da abertura
A bolsa de Lisboa seguia negativa, invertendo a tendência da abertura, com as ações do BCP a pressionarem as negociações, entre uma Europa sem tendência definida.
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Economia Mercado
Na terça-feira, o principal índice, o PSI20 fechou a sessão a perder 0,21%, em linha com as principais praças europeias e 'arrastado' pelas perdas da EDP Renováveis e EDP.
Hoje, pelas 09:05, o PSI20 recuava 0,32% para 5110,51 pontos, com 14 ações em baixa, três em alta e uma inalterada.
A Ibersol e a Mota Engil lideravam as perdas, com descidas de 2,56% e 2,39% para 4,95 euros e 1,17 euros.
O BCP pressionava as negociações, com uma descida de 1,31% para 0,14 euros e a Galp recuava 0,27% para 9,48 euros, seguida da EDP que descia 0,19% para 5,37 euros.
Do lado dos ganhos, a Pharol e a Jerónimo Martins subiam 2,93% e 2,14% para 0,14 euros e 14,80 euros, respetivamente.
As principais bolsas europeias abriram hoje mistas, cautelosas e pendentes da evolução da pandemia e dos planos de vacinação em todo o mundo.
Além do avanço da pandemia e dos planos de vacinação, os mercados europeus começaram o dia de novo cautelosos também com as consequências que podem ter a subida dos juros das dívidas soberanas a nível global.
Ainda que a subida dos juros da dívida soberana tenha começado nos EUA, depois da viragem para os democratas do controlo do Senado, a tendência já alastrou para a Europa, com os juros da dívida da Alemanha a dez anos - considerada a mais segura da zona euro - a subirem para -0,50%.
Hoje de manhã, os juros da dívida portuguesa estavam a subir a dois anos e a descer a cinco e 10 anos, enquanto os de Espanha, a Grécia, Irlanda e Itália se mantinham a cair em quase todos os prazos.
Os investidores aguardam a divulgação da taxa de inflação de dezembro nos Estados Unidos e o indicador da produção industrial na zona euro de novembro, bem como o discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
Em Portugal, aguarda-se pela divulgação de novas medidas de restrição à mobilidade para combater o avanço da pandemia com a renovação de um novo Estado de Emergência para o país.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,2203 dólares, contra 1,2175 dólares na terça-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu com tendência positiva no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 57,04 dólares, um novo máximo desde fevereiro de 2020, contra 56,56 dólares na terça-feira.
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