Bolsas europeias mistas, pendentes da pandemia e dos planos de vacinação
As principais bolsas europeias abriram hoje mistas, cautelosas e pendentes da evolução da pandemia e dos planos de vacinação em todo o mundo.
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Economia Mercado
Cerca das 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 desvalorizava-se 0,05%, para 408,42 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Madrid avançavam 0,01%, 0,14% e 0,05%, enquanto as de Frankfurt e Milão se desvalorizavam 0,15% e 0,12%, respetivamente.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 09h00, o principal índice, o PSI20, recuava 0,35%, para 5.108,92 pontos.
Além do avanço da pandemia e dos planos de vacinação, os mercados europeus começaram o dia de novo cautelosos também com as consequências que podem ter a subida dos juros das dívidas soberanas a nível global.
Ainda que a subida dos juros da dívida soberana tenha começado nos EUA, depois da viragem para os democratas do controlo do Senado, a tendência já alastrou para a Europa, com os juros da dívida da Alemanha a dez anos - considerada a mais segura da zona euro - a subirem para -0,50%.
Hoje de manhã, os juros da dívida portuguesa estavam a subir a dois anos e a descer a cinco e 10 anos, enquanto os de Espanha, a Grécia, Irlanda e Itália se mantinham a cair em quase todos os prazos.
Hoje, os investidores aguardam a divulgação da taxa de inflação de dezembro nos Estados Unidos e o indicador da produção industrial na zona euro de novembro, bem como o discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
Na terça-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou em alta, com o Dow Jones a subir 0,19%, para 31.068,69 pontos, contra 31.097,97 pontos em 08 de janeiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq terminou a valorizar-se 0,28%, para 13.072,43 pontos, contra 13.201,98 pontos em 8 de janeiro, também um máximo.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,2203 dólares, contra 1,2175 dólares na terça-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu com tendência positiva no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 57,04 dólares, um novo máximo desde fevereiro de 2020, contra 56,56 dólares na terça-feira.
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