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Arko quer ser maior empresa de segurança em 3 anos

A Arko, nova empresa de segurança que inicia atividade em fevereiro, pretende assumir-se em três anos como "a maior" prestadora portuguesa de segurança privada no país, com 3.000 trabalhadores e 75 milhões de euros de faturação.

Notícias ao Minuto
Lusa
29/01/2014 17:05 ‧ há 11 anos por Lusa

Economia

Setor

"A Arko não nasce para ser mais uma em Portugal, mas para ser reconhecia como consultora e especialista em segurança, com âmbito internacional. Dentro de três anos queremos ser a maior empresa portuguesa de segurança privada em Portugal", afirmou o presidente e principal acionista, Jorge Leitão, em entrevista à agência Lusa.

Segundo Jorge Leitão, para o efeito está previsto um investimento de quatro milhões de euros no próximo triénio, tendo uma verba inicial já sido aplicada na aquisição, na semana passada, da congénere Ristecna, que fatura 1,5 milhões de euros e possui 80 trabalhadores.

"É uma pequena empresa facilmente transformável e adaptável ao nosso plano de negócios e onde iremos introduzir serviços com valor acrescentado", afirmou o empresário, que, durante 13 anos, foi presidente executivo da Prosegur Portugal.

Depois da Ristecna, a Arko propõe-se continuar a crescer por via de aquisições, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente em Angola, Moçambique, Espanha e América Latina (Brasil, Colômbia e México).

"Não pomos de lado a hipótese de aquisições próximas em Portugal, além da que já foi feita", afirmou Jorge Leitão, admitindo estar "a analisar um a dois dossiês que, a qualquer momento, podem traduzir-se" em mais um negócio.

Paralelamente, a Arko está "a estudar" a entrada em mercados de língua portuguesa, designadamente Angola e Moçambique, assim como em "um ou dois mercados na América do Sul" e em Espanha, onde, "neste momento, existem ótimas oportunidades de parcerias e de aquisições".

O objetivo é, ainda este ano, estar a operar "em dois/três mercados", de forma a encerrar 2014 com 300 a 400 postos de trabalho criados e a permitir o retorno do investimento já em 2015.

Decidida a não ser "apenas mais uma empresa de segurança privada em Portugal", a Arko vai disponibilizar "todos os serviços de segurança, excetuando o transporte e tratamento de valores (porque é uma área que em Portugal não é uma grande oportunidade) ", e ainda "alguns serviços que não são clássicos", como a consultoria.

"Queremos ser reconhecidos no mercado como consultores e especialistas de segurança e não como meros prestadores. Essa vai ser a diferença fundamental que queremos apresentar ao mercado", destacou Jorge Leitão.

Com mais de uma centena de empresas dedicadas à segurança, mas apenas 20 com maior visibilidade, o mercado português é dominado pela Prosegur, seguido da Securitas, Charon e Esegur.

"Se fizermos bem o trabalho de casa, com poucas aquisições e muito crescimento orgânico chegaremos, naturalmente, ao top 5/6 do setor em três anos. Se multiplicarmos por cinco as vendas da empresa que acabamos de comprar já estamos no top 10", afirmou o presidente.

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