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Leça. Ministro reúne-se com trabalhadores afetados por fecho da refinaria

Os trabalhadores da refinaria da Galp de Matosinhos têm prevista uma concentração para dia 12 de janeiro, com saída do complexo industrial até à câmara de Matosinhos, para protestar contra a decisão de encerramento.

Leça. Ministro reúne-se com trabalhadores afetados por fecho da refinaria
Notícias ao Minuto

10:27 - 08/01/21 por Notícias Ao Minuto

Economia Galp

O ministro do Ambiente e da Transição Digital, João Pedro Matos Fernandes, reúne-se, esta sexta-feira, com os sindicatos que representam os trabalhadores afetados pelo fecho da refinaria da Galp em Leça da Palmeira, Matosinhos. 

Está previsto que o governante preste declarações no final do encontro, que está agendado para as 16h00, de acordo com a agenda divulgada pela tutela. 

Os trabalhadores da refinaria da Galp de Matosinhos têm prevista uma concentração para dia 12 de janeiro, com saída do complexo industrial até à câmara de Matosinhos, para protestar contra a decisão de encerramento. 

"Vamos tomar todas as medidas institucionais para denunciar este crime económico que está a ser feito, a nível não só regional mas nacional", disse Telmo Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energias e Atividades do Ambiente (Site-Norte), acusando o Governo de ser "cúmplice da administração da Galp". 

A 21 de dezembro, a Galp anunciou, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que "continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos", e que está a "desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo".

A empresa afirmou que as "alterações estruturais dos padrões de consumo de produtos petrolíferos motivados pelo contexto regulatório e pelo contexto covid-19 originaram um impacto significativo nas atividades industriais de 'downstreaming' da Galp", e disse que "o aprovisionamento e a distribuição de combustíveis no país não serão impactados por esta decisão".

Esta reconfiguração "permitirá uma redução de mais de Euro90m por ano em custo fixos e investimentos e c.900kt das emissões de CO2 e (scope 1 e 2) associadas ao sistema atual", refere a nota.

Esta decisão já desencadeou várias reações com o Governo a considerar que a decisão da Galp "levanta preocupações" em relação ao destino dos trabalhadores, mas a lembrar que as medidas anunciadas se inserem num processo que visa a descarbonização do setor energético.

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