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Paragem da Galp tem "profundo impacto negativo". Afeta 1.500 pessoas

O Sindicato da Indústrial e Comércio Petrolífero diz que a decisão afeta 1.500 trabalhadores. Já o SITE Norte diz que já tinham tido "indícios" de que uma decisão deste género iria ser tomada.

Paragem da Galp tem "profundo impacto negativo". Afeta 1.500 pessoas
Notícias ao Minuto

11:39 - 21/12/20 por Notícias Ao Minuto

Economia Galp

Os sindicatos de trabalhadores da Galp mostraram-se surpreendidos com a decisão da petrolífera de parar a refinação em Leça da Palmeira. Segundo as estruturas representativas dos trabalhadores, a decisão poderá afetar até 1.500 funcionários de forma direta e indireta

A medida tem "profundo impacto negativo económico e social para a região e para o país. Tendo em conta que afeta 1.500 trabalhadores por alto, cerca de 500 trabalhadores diretos da Petrogal e mais cerca de 1.000 de empresas exportadoras de serviços", disse um representante do Sindicato da Indústrial e Comércio Petrolífero (SICOP) em declarações à RTP3. 

O sindicato diz ter lutado por esta ser a "última das decisões", por entender que há condições para "manter a unidade em produção", tendo sido feitos vários alertas às autarquias. 

Em reunião com o Ministério do Ambiente, o sindicalista diz que o Governo disse que a Petrogal era uma "empresa privada" e não mostrou abertura para "encontrar uma solução". 

Também João Marinho, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE) Norte, diz que "já tinham suspeita de que algo iria ser feito", mas adiantou que a informação transmitida era "quase nula", mesmo perante insistência dos trabalhadores. 

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, diz que o Governo está preocupado com o destino da meia centena de trabalhadores da Galp que vão ser penalizados pela descontinuidade da atividade de refinação em Leça da Palmeira. 

"A principal preocupação tem a ver com o futuro dos 400/500 trabalhadores que ali trabalham", disse Matos Fernandes, em declarações à RTP3. "O Governo não pode deixar de exigir à Galp que tenha um papel de grande equilíbrio e de grande justiça perante os trabalhadores", acrescentou o ministro do Ambiente. 

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