Covid-19: Exportações aumentam 9,2% e importações crescem 8,8% em 2021

As exportações de bens e serviços deverão crescer 9,2% para o ano e as importações aumentar 8,8%, recuperando das quedas de 20,1% e 14,4% deste ano, respetivamente, segundo as estimativas do Banco de Portugal (BdP). 

banco de portugal

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Lusa
14/12/2020 17:08 ‧ 14/12/2020 por Lusa

Economia

BdP

 

No Boletim Económico da instituição, hoje divulgado, o BdP adianta que "as exportações de bens e serviços reduzem-se 20,1% em 2020 e recuperam ao longo do restante horizonte, com crescimentos de 9,2% em 2021, 12,9% em 2022 e 6,7% em 2023".

O BdP garante que "o nível pré-crise será alcançado no início de 2023", o que reflete "a recuperação mais gradual do turismo e dos serviços relacionados", detalhando que "as exportações de turismo representavam 8,6% do PIB [Produto Interno Bruto] em 2019, o quarto valor mais elevado na área do euro".

No mesmo documento, a instituição estima que "as importações de bens e serviços se reduzam 14,4% em 2020 e aumentem 8,8% em 2021, 9,1% em 2022 e 5,1% em 2023", uma evolução que "reflete a recuperação da procura global ponderada".

As previsões do BdP apontam ainda para que o saldo da balança corrente e de capital se torne "negativo em 2020 (-0,6% do PIB), interrompendo o período de excedentes externos registados desde a anterior crise".

A partir do próximo ano, no entanto, "esta balança volta a registar um excedente, que atinge 2,7% do PIB no final do horizonte [2023]", adiantou o BdP.

De acordo com o organismo, "a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa em 2020 resulta da deterioração do saldo da balança de bens e serviços, para -1,6% do PIB (0,4% em 2019)", sendo que "esta variação é determinada por um efeito volume negativo associado à contração dos fluxos de turismo, parcialmente compensado por um efeito termos de troca positivo ligado à queda acentuada do preço do petróleo", lê-se no boletim.

A instituição acredita que "o impacto mais severo da pandemia sobre os serviços implica uma deterioração adicional da balança de bens e serviços em 2021", sendo que "nos anos seguintes, esta balança melhora com o desvanecimento dos efeitos pandémicos e a recuperação do setor do turismo, projetando-se um saldo de 0,1% no final do horizonte".

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