Esta ronda de investimento, que visa acelerar a "adoção de 'kubernetes' [plataforma de código aberto] e de tecnologias 'cloud native' em empresas de telecomunicações", contou também com a participação da Amazon Web Services (AWS), Deutsche Telecom, Ericsson e Orange Ventures e o reforço dos investidores Accel, GB e Redline Capital.

Os valores do investimento da empresa portuguesa não foram revelados, sendo que a Sonae IM destaca que a Weaveworks "tem vindo a apresentar crescimentos anuais de três dígitos" e "foi recentemente destacada na categoria de 'inovadora' pela IDC".

O capital captado "destina-se a reforçar o desenvolvimento da sua plataforma GitOps e a acelerar a sua expansão no mercado, tendo em conta que tanto empresas como operadores de telecomunicações exigem cada vez mais uma maior escalabilidade e maior velocidade na inovação das suas aplicações 'cloud native', refere a Sonae IM.

"Sabemos, pela nossa experiência em vários setores, que as empresas capazes de desenvolver 'software' continuamente, de modo escalável e com segurança, têm uma melhor performance que a concorrência e são mais inovadoras", afirma o administrador executivo da Sonae IM, Carlos Alberto Silva, citado em comunicado.

"A Weaveworks atraiu a nossa atenção enquanto criadora do GitOps, um modelo operacional testado para implementações em grande escala de 'kubernetes' na 'cloud'", acrescenta o 'braço' da Sonae que investe em tecnológicas.

"As empresas de telecomunicações que estão a construir redes 5G a uma escala sem precedentes recorrem a 'kubernetes' e ao seu ecossistema de ferramentas nativas na 'cloud' com o objetivo de conseguir resiliência, flexibilidade e escalabilidade", salienta a Sonae IM.

O Weaveworks GitOps "é a solução otimizada para esta transformação, oferecendo eficiência operacional em redes 'cloud native' no core do 5G", acrescenta.