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Ryanair acusada de violar Código do Trabalho com despedimento coletivo

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) acusou hoje a Ryanair de violar o Código do Trabalho, ao iniciar um despedimento coletivo na base do Porto enquanto promove cursos de formação para novos tripulantes.

Ryanair acusada de violar Código do Trabalho com despedimento coletivo
Notícias ao Minuto

19:57 - 04/12/20 por Lusa

Economia Ryanair

"Enquanto a Ryanair inicia um processo de Despedimento Coletivo, o SNPVAC tem conhecimento que a companhia está a realizar em simultâneo cursos para novos tripulantes, violando grosseiramente o Código de Trabalho", afirmou o sindicato, em comunicado enviado às redações.

Neste sentido, o sindicato pretende ser recebido pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, para denunciar o que considera ser "uma autêntica perseguição da Ryanair aos seus tripulantes de cabine, fazendo tábua rasa dos seus direitos laborais".

Segundo os representantes dos trabalhadores, a Ryanair retomou, em 01 de dezembro, o processo de despedimento coletivo de tripulantes de cabine na base do Porto, que abrange 23 profissionais, "dando assim cumprimento às suas ameaças".

O SNPVAC disse, também, que apelou para que a companhia aérea irlandesa, durante a última semana, chegasse a um entendimento entre as partes, mas, "infelizmente, a empresa optou por outro caminho", reiniciando o processo de despedimento coletivo.

O sindicato acusa a empresa de "falta de transparência" e "repudia esta tomada de posição", considerando que a companhia podia optar por outra medidas para reduzir custos.

As previsões para a retoma do setor da aviação têm vindo a ser revistas em alta, na sequência do anúncio da passagem à fase de aprovação pelas autoridades competentes da primeira vacina contra a covid-19.

"Mesmo as previsões mais conservadoras apontam para uma retoma a partir de 2021, com necessidades adicionais de pessoal a partir de 2022. Não faz sentido ajustar a estrutura a uma situação transitória para depois aumentar nos anos seguintes, com custos adicionais de recrutamento e formação", defendeu o SNPVAC.

A entidade sindical lamenta que a Ryanair não demonstre uma "real intenção de salvaguardar os seus recursos humanos", após várias semanas de negociação com os representantes dos tripulantes, que dizem ter estado disponíveis para dialogar.

A Lusa contactou a Ryanair, mas até ao momento ainda não foi possível obter um comentário.

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