Apoios à economia devem ter menos burocracia e chegar "rapidamente"
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, salientou hoje a necessidade das medidas de apoio à economia terem "capacidade efetiva", menos burocracia e chegarem rapidamente às empresas.
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Economia Coronavírus
O líder da CCP, em conjunto com representantes de vários pontos do país, reuniu-se hoje com o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira para apresentar as suas preocupações procurar soluções convergentes face à atual crise económica.
Em declarações aos jornalistas após duas horas de reunião, João Vieira Lopes admitiu que o Governo tem algumas medidas que consideram em geral bem estruturadas, mas outras que têm algumas áreas que precisam de ser modificadas.
"A nossa preocupação é que possam ser apresentadas rapidamente e serem implementadas de uma forma eficaz e com pouca burocracia", referiu.
Assim, para o líder da CCP, independentemente das "boas intenções", há medidas que não muito eficazes pois são postas em prática de uma forma atrasada e com muita burocracia.
"Gasta-se o dinheiro e a sua eficácia é muito limitada. Foi a mensagem que viemos transmitir. Nós insistimos em medidas com capacidade efetiva, eficazes, no tempo certo e com dinheiro a chegar rapidamente as empresas", disse.
Sem concretizar que novas medidas foram sinalizadas pelo ministro da Economia durante o encontro, João Vieira Lopes reconheceu aos jornalistas avanços em termos das intenções referindo que irão ficar na expectativa para que sejam adotadas novas medidas para facilitar a tesouraria das empresas.
"Estas medidas são para ser postas em prática no primeiro semestre de acordo com o que fomos informados", disse.
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