"O consumo de energia elétrica recuou 5,1% em novembro, ou 3,8%, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, face ao período homólogo. Já no acumulado do ano, a evolução é negativa em 3,5%, ou 3,9% com correção de temperatura e dias úteis", indicou, em comunicado, a REN.
Por sua vez, o consumo de gás natural cresceu 2,3% em novembro, em comparação com o mesmo mês de 2019, tendo o segmento convencional recuado 0,1% e o de produção de energia elétrica progredido 6,7%.
O consumo acumulado registou uma variação negativa de 1,4%, com um recuo de 5% no segmento convencional e uma subida de 5,1% no de produção de energia elétrica.
Já a produção renovável abasteceu 56% do consumo nacional de energia elétrica, incluindo o saldo exportador, enquanto a não renovável abasteceu os restantes 44%.
O índice de produtibilidade hidroelétrica, por seu turno, ficou, em novembro, "perto do regime médio" com 0,96 (média histórica igual a um).
Na produção eólica, o índice situou-se em 0,88 (média histórica igual a um).
O saldo de trocas com o estrangeiro "foi o mais elevado deste ano", representando 17% do consumo nacional.
De janeiro a novembro, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual fixou-se em 0,97 (média histórica igual a um), enquanto o de produtibilidade eólica em 0,92.
Até novembro, a produção renovável foi responsável por abastecer 57% do consumo, repartida pela hidroelétrica e eólica (24%), seguida pela biomassa (7%) e fotovoltaica (cerca de 3%).
A produção não renovável abasteceu 40% do consumo, "fundamentalmente com o gás natural".
O carvão representou 4% do consumo e o saldo de trocas com o estrangeiro os restantes 3% do consumo nacional.
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